12 maio 2010

Decisões do TSE dificultam alianças nos Estados

Uma decisão tomada ontem à noite pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dificultará as negociações de alianças nos Estados. Ao responder a consultas do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) e do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Corte, em decisões unânimes, tornou mais difíceis as possibilidades de coligação entre as legendas nos Estados. A decisão impede que vários partidos se coliguem para governador, mas fiquem separados na disputa pelo Senado, onde estão em jogo apenas duas vagas.
Na primeira consulta analisada ontem pelo TSE, Dornelles apresentava uma coligação fictícia formada pelos partidos A, B, C e D para a eleição para o cargo de governador. Dornelles indagava ao TSE se na disputa pelo Senado esses partidos poderiam formar duas coligações, por exemplo, A-B e C-D, e se essas duas alianças poderiam lançar cada uma dois candidatos a senador. O TSE respondeu que isso é impossível.
O senador também questionou se os partidos A, B e C poderiam formar uma coligação para a eleição de senador, apresentando dois candidatos, e se o partido D poderia ficar isolado. Mais uma vez o TSE disse que não.
A consulta do deputado Eduardo Cunha também recebeu respostas negativas. O parlamentar indagou ao TSE se partidos políticos diversos, sendo um sem candidato a governador, com um candidato a senador, poderiam se coligar para deputado federal e estaduais nas eleições proporcionais com outro partido, que participasse de uma coligação para governador e senador com outros partidos.
Ao responder a uma consulta, o TSE dá uma orientação que deverá ser seguida pela Justiça Eleitoral na análise de processos sobre as eleições. Mas, em tese, essa interpretação pode ser modificada durante o julgamento de um caso concreto. 

10 fevereiro 2010

CHARGE

PT e PSDB erraram ao não se unir, diz Marina Silva

A senadora e pré-candidata à Presidência da República pelo PV, Marina Silva (AC), disse nesta terça-feira, 9, durante entrevista à TV Estadão, que PT e PSDB erraram nos últimos 16 anos ao não entrarem em um acordo para garantir a governabilidade do País. "Um erro que cometemos, e digo nós porque fiz parte do PT durante 30 anos, foi o de não estabelecer um ponto de contato com o PSDB no período em que ele foi governo. E a mesma coisa aconteceu no período em que o presidente Lula é governo."

Marina defendeu o entendimento entre os grandes partidos e diz que o PV tem "vontade de conversar". "Ninguém governa sozinho", disse, mas reconheceu que esse acordo suprapartidário, no Brasil, ainda está no campo da utopia. "A grande utopia deste País é que se possa conseguir uma governabilidade baseada em princípios e não apenas no cálculo pragmático de maioria, que muitas vezes é fisiológica."

Pitaco


"Espero que a TV Brasil tenha o mesmo interesse com cada Estado e município"

José Serra

Racha ofusca posse no PT

União dentro do PT, por enquanto, só no discurso. A palavra foi usada como vírgula por vários militantes ontem durante a oratória que celebrou a posse de Roberto Policarpo no comando local do partido. A soma de esforços foi a linha de raciocínio, inclusive, dos dois petistas, o ex-ministro Agnelo Queiroz e o deputado federal Geraldo Magela, que disputam a indicação para concorrerem ao Governo do Distrito Federal. Mas cada um quer puxar para si o apoio para a candidatura ao principal cargo em outubro, o de governador.

A solenidade, no auditório do Teatro Dulcina, no Conic, que era para ser um gesto de unidade do partido escancarou o racha na legenda. A plateia formada por cerca de 500 pessoas estava dividida entre os apoiadores de Agnelo e os de Magela. Até o ano passado, vigorava um acordo no qual o ex-ministro seria o candidato ao governo e o deputado federal se lançaria ao Senado. Mas desde o início da crise, Magela começou a rever nos bastidores o interesse em concorrer para o Congresso Nacional e abrir mão da principal candidatura de 2010. Foi durante a solenidade de posse do novo presidente do PT que Magela acabou por expor publicamente a pretensão de revisar a negociação feita anteriormente ao escândalo da Caixa de Pandora.

Até a lei permitir.

Nem Lula está acreditando na posição vergonhosa do Tribunal Superior Eleitoral. Lula está esperando a qualquer momento que o TSE se manifeste e finalmente proíba a sucessão de crimes eleitorais que vem cometendo, debaixo das barbas de um tribunal que, mesmo aparelhado, pode exercer a sua independência. Ontem Lula declarou:

"A companheira Dilma vai continuar viajando comigo até a lei permitir."

Querem os juízes maior confissão de culpa? Querem os juízes maior reconhecimento dos seus crimes pelo próprio autor, que sabe que, a qualquer momento, poderá ser proibido de usar a máquina pública para promover uma candidatura? Querem os juízes melhor oportunidade para cumprir a lei? O próprio Lula está pedindo um limite, mesmo que inconscientemente. Afinal de contas, o TSE é um tribunal ou é a guarda pessoal do Lula?

22 dezembro 2009

CHARGE

Ameaça.

Irá Tarso Genro, ministro da Justiça, revelar, finalmente, de onde veio a maleta de dinheiro dos aloprados, apreendidas com o alto escalão petista e destinado a comprar um dossiê contra José Serra? Irá Tarso Genro autuar o genro e a filha do Lula por receberem dinheiro vivo de empresário corrupto? Irá Tarso Genro investigar Michel Temer, em vez de fazer declarações de bombeiro? "Podem estar certos de que, independentemente de 2010 ser um ano eleitoral, esse trabalho vai continuar cada vez mais profundo e cada vez mais responsável", afirmou o ministro, falando sobre as investigações da Polícia Federal. Leia-se "esse trabalho" como as operações desferidas contra adversários políticos, como a que foi comandada contra a atual governadora gaúcha Yeda Crusius. Leia-se "cada vez mais profundo" como ainda mais próximas a José Serra e aos seus aliados. Leia-se "independentemente de 2010" como especialmente por ser 2010.
Blog Coturno Noturno

Lula diz não acreditar em dobradinha Serra-Aécio para 2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira não apostar que o PSDB consiga unir os governadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) em uma mesma chapa à Presidência no próximo ano.

Aécio desistiu da pré-candidatura na semana passada. Em privado, diz querer lançar-se ao Senado, apesar dos apelos da cúpula tucana para que dispute a vice, tendo Serra na cabeça de chapa.

"Não sei. Eu acho que num time de futebol... não sei se dois coutinhos, se dois tostões, se dois Dirceus Lopes dariam certo no mesmo time. Não sei. Às vezes, é preciso fazer uma composição diferenciada para poder dar certo, então... mas aí o PSDB que decide", disse Lula durante uma conversa informal com jornalistas.

Pitaco


"Não me importa o que disse o STF. Ele teve a chance de fazer e fez. Eu não dei palpite. A decisão é minha. Até lá não tenho comentários a fazer.


Lula, sobre o caso da extradição do ex-terrorista italiano Cesare Battisti

DataFolha: Serra vence em todas as capitais do Sul; Porto Alegre: 28% x 17%.

DataFolha nas capitais:

Sul:

Porto Alegre - Serra 28%, Dilma 17%\ Florianópolis - Serra 29%, Dilma 21%\ Curitiba - Serra 38%, Dilma 16%;
Sudeste:
S. Paulo - Serra 42%, Dilma 19%\ Rio de Janeiro - Serra 23%, Dilma 26%\ Belo Horizonte - Serra 36%, Dilma 20%;
Nordeste:
Salvador - Serra 21%, Dilma 32%\ Recife - Serra 31%, Dilma 26%\ Fortaleza, sem Ciro - Serra 28%, Dilma 25%, Marina 12%.

PSDB pressiona Aécio a ser vice de Serra

Com o PSDB às voltas para tentar convencer o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, a ser o candidato a vice na disputa presidencial de 2010, o governador de São Paulo, José Serra, defendeu ontem que dois bons jogadores podem, sim, estar no mesmo time.

. "Eu acho que, quando o jogador é muito bom, mesmo jogando na mesma posição, dá para duplicar. Encontra-se um jeito de se arrumar em campo", afirmou o paulista.

. Aécio, que desistiu na semana passada de disputar a vaga de presidenciável tucano com Serra, resiste à ideia de ser o número dois na chapa do PSDB. Aécio já disse mais de uma vez que poderá concorrer ao Senado. Setores do partido, incluindo o grupo ligado a Serra, têm, entretanto, pressionado para que o mineiro faça uma dobradinha com o paulista.

17 dezembro 2009

CHARGE

Meirelles nega que pretenda ser vice em chapa de Dilma

O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, negou hoje que tenha aspiração em concorrer ao cargo de vice-presidente da República, ao lado da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à presidência da República em 2010. "Eu não tenho nenhuma pretensão a este cargo", disse ele, durante entrevista a emissoras de rádio coordenada pela NBR, em Brasília.
Meirelles voltou a afirmar que, até abril do próximo ano, não pensará em mais nada que não seja o BC. "Não tenho pretensão a cargos de âmbito nacional. Meu foco, no momento, é o Banco Central", disse. Ele relatou também que há um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que fique à frente da autoridade monetária até o final do ano.
"Vou levar isso em consideração. Nada pode me distrair", afirmou ele, acrescentando que seu trabalho é o de continuar a fazer com que a economia brasileira saia da crise financeira. Indagado por um jornalista se já há essa discussão dentro do PMDB, partido ao qual se filiou este ano, Meirelles disse que o debate ainda é "um pouco prematuro". "Será uma decisão tomada pelo PMDB no momento adequado."

Verba à Beija-Flor provocou disputa entre suspeitos no DF

O patrocínio do governo do Distrito Federal para a escola de samba Beija-Flor fazer seu desfile no carnaval de 2010, no Rio de Janeiro, virou uma disputa entre os deputados envolvidos no chamado "mensalão do DEM", o carnavalesco Joãosinho Trinta e o grupo político do vice-governador Paulo Octávio (DEM). Os parlamentares suspeitos, liderados pelo deputado Leonardo Prudente (DEM), atravessaram a negociação para superfaturar a verba e negociar propina com o governo do DF e uma das mais vitoriosas escolas de samba do País. "É um dinheiro maldito", afirma Joãosinho Trinta, que também tentou ganhar dinheiro no negócio, mas foi passado para trás.

Pitaco


"Se São Paulo e Minas Gerais fecharem com a oposição, será que o Nordeste segura a Dilma?


Geddel Vieira Lima (PMDB) ministro da Integração Nacional e candidato ao governo da Bahia

Geraldo Magela decidirá sozinho o Orçamento da União do próximo ano

O deputado Geraldo Magela (PT-DF) conseguiu uma proeza como relator-geral do Orçamento da União de 2010. Ele poderá destinar recursos que não foram previstos nem pelo Executivo nem por emendas de parlamentares, lançando mão de uma brecha incluída em seu parecer preliminar. O texto diz que Magela pode reservar verbas “com foco nas áreas de mobilidade e infraestrutura urbana, segurança e turismo, especialmente nos estados que sediarão a Copa do Mundo de Futebol de 2014”. O Correio apurou que pelo menos R$ 1 bilhão será usado para esse fim. Segundo consultores do Congresso, há mais de uma década não se via um relator com tamanho poder sobre a elaboração da lei orçamentária.

Dilma e seu discurso imbecil.

A candidata Dilma não sabe falar e também não sabe o que dizer. As duas coisas são diferentes. Não saber falar é não conseguir expressar um pensamento com um mínimo de coerência. Não saber o que dizer é fruto da absoluta falta de conteúdo e conhecimento. A candidata do "eu penso igual a você, presidente" levou para Copenhague a mesma luta entre pobres e ricos que a petezada cultiva aqui no Brasil, para causar uma divisão que os favorece. A "desdiplomada" está com esta mesma lenga-lenga de criar este impasse, quando na verdade está havendo uma discussão muito mais profunda, sobre o quanto de recursos são necessários para combater o aquecimento global. Está na hora de alguém botar o dedo na cara da candidata e perguntar: afinal de contas, se caminhamos para ser a quinta economia do mundo, somos ricos ou somos pobres? Ou caminhamos para ser a quinta economia no mundo, onde um bilhão "não faz cosquinha", apenas para consumo interno? Ou apenas para dar dinheiro ao Evo Morales?

14 dezembro 2009

CHARGE

Minc analisa irregularidades no repasse de dinheiro para UNE

OMinistério da Cultura está analisando a denúncia sobre irregularidades no repasse de recursos para a União Nacional dos Estudantes (UNE). Segundo o Estado de domingo, 29, a entidade não teria prestado contas de um convênio em que recebeu dinheiro da pasta para produzir um documentário e um livro sobre a história do movimento estudantil. Também teria fraudado um orçamento em outro convênio.
Por meio de sua assessoria, o ministério disse nesta segunda-feira, 30, que o processo está "em análise" e que só vai se pronunciar depois que o trabalho for concluído.
Segundo a reportagem, dados do próprios Minc revelam que pelo menos nove convênios celebrados com a UNE, totalizando R$ 2,9 milhões, estão em situação irregular. A análise de dois desses convênios feita pelo Estado mostrou que a organização tomou dinheiro público, mas não disse nem quanto gastou nem como gastou. Ainda de acordo com o jornal, entidade chegou a apresentar documentos de uma empresa de segurança fantasma, com sede na Bahia, para conseguir aprovar um patrocínio para o encontro nacional em Brasília.
Em nota, o presidente da UNE, Augusto Chagas, disse que a entidade está sendo "atacada" pelo jornal e pela mídia que "criminaliza" os movimento sociais. Sobre os convênios realizados com o Ministério da Cultura, a entidade diz que não contratou as "empresas fantasmas" citadas na matéria do jornal.
"Sobre os convênios, o jornal preferiu ignorar as dezenas de convênios públicos executados pela UNE nos últimos anos - todos absolutamente regulares. Ignora também os pedidos de prorrogação de prazos feitos aos convênios citados, procedimento usual e que não tem nada de ilícito", diz a nota da instituição.

Embalado na pré-candidatura de Marina Silva, PV é partido que mais cresceu

O ano pré-eleitoral não foi suficiente para inflar a maioria dos principais partidos, mas pelo menos três têm motivo para comemorar. Lista atualizada das filiações disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que PV, PSB e PT, respectivamente, ampliaram seus quadros em relação à contabilização válida para as últimas eleições presidenciais, em 2006, enquanto PMDB e PSDB se mantiveram estáveis. Foi dos verdes o melhor desempenho, mas os peemedebistas continuam sendo os mais numerosos do Brasil.

O PV, que filiou a senadora e pré-candidata a presidente Marina Silva, tem agora 259.794 filiados. Em novembro de 2005, quando foi fechada a lista válida para o pleito de 2006, tinha 181.673, um aumento de 43%. O crescimento já vinha ocorrendo nos anos seguintes, chegando em 2007 a pouco mais de 219 mil filiados. Entre os grandes partidos, o PT foi o segundo que mais cresceu. Dos 1.054.671 eleitores filiados, passou a 1.249.211, 18,4% a mais. O partido ultrapassou o PSDB em número de filiações, se compararmos os números com 2005.

Já os tucanos ficaram praticamente estáveis, enquanto viam os petistas se multiplicar. Conforme listagem de outubro deste ano, o PSDB tem hoje 1.166.051 filiados. Em 2005, eram 1.101.759 e em 2007 1.142.588. Já o PSB, que também tem como pré-candidato à Presidência o deputado federal Ciro Gomes, ampliou seus quadros em 28,6%, passando de 340.121 para 437.419 filiados.

O PMDB, maior partido do Brasil em número de adeptos, se manteve com cerca de 2 milhões de filiações. Depois de perder pouco mais de 14 mil em seus quadros em outubro de 2007, voltou aos parâmetros válidos para a última eleição presidencial, ficando atualmente com 2.044.629 eleitores filiados. Já o DEM, antigo PFL, perdeu cerca de 4% dos seus filiados, ficando este ano com 992.486.

Os dirigentes dos partidos atribuíram o crescimento da militância às movimentações pré-eleitorais e disseram não ter feito trabalhos específicos para captar adeptos. No PV, a onda verde com a filiação e a possível candidatura na sucessão presidencial de Marina Silva foram um dos motivos apontados pelo presidente do partido, José Luiz Penna, para o crescimento. "Trabalhamos muito no sentido de criar possibilidades de receber as pessoas, por outro lado a sociedade começou a entender melhor a necessidade de um partido como o PV no jogo político brasileiro e mundial. Essas duas questões levaram a esse crescimento que não pode parar", afirmou. O dirigente acredita que fatores externos como a ampliação dos debates ambientais e sobre sustentabilidade também tenham ajudado

Pitaco


"Será totalmente frustrante se Copenhague der respostas financeiramente limitadas e institucionalmente incertas.

Dilma Rousseff, a nova mãe da defesa do meio ambiente (Te cuida, Marina!)

Fabiano, PT, veta de novo a ida de Paulo Salazar à Assembléia.

Até esta segunda-feira o deputado Fabiano Pereira, do PT, presidente da Comissão de Serviço Público, continuava irredutível na posição de não publicar a convocação para o dia 16 do depoimento do ex-tesoureiro da DS, Paulo Salazar. A data foi agendada por oito dos 12 deputados que integram a comissão. O ex-tesoureiro, que foi funcionário dos deputados Raul Pont e Bohn Gass, quer repetir denúncias que tem feito contra os dois, exigindo punições.

Sem a publicação, Salazar não poderá depor,mas ele promete ir à Assembléia na data agendada. Ele tem se queixado de ameaças e até de invasão da casa onde mora.

A TV mais cara do mundo.

Com traço de audiência na maioria dos horários, a TV Lula (Empresa Brasil de Comunicação) quer R$ 400 milhões para funcionar em 2010. Se a Rede Globo, com a audiência que tem, precisasse de tanto dinheiro para funcionar, o seu custeio seria por volta de R$ 16 bilhões anuais. E ainda tem petralha e ratazana reunido em Brasília, na Confecom, querendo estatizar a mídia.

11 dezembro 2009

CHARGE





Lula faz merda

O presidente Lula baixou o nível nesta quinta-feira à tarde em São Luiz do Maranhão, durante cerimônia de assinatura de contratos do programa "Minha Casa, Minha Vida". Como se estivesse em qualquer lugar menos em uma solenidade como chefe da nação, Lula usou por duas vezes a palavra "merda". "Eu não quero saber se o João Castelo é do PSDB, não quero saber se o outro é do PFL, não quero saber se é do PT, eu quero saber se o povo está na merda e eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra", afirmou.

Em seguida, depois de muitos aplausos, Lula misturou alhos com bugalhos para criticar a imprensa. "Lógico que eu falei um palavrão aqui. Amanhã os comentaristas dos grandes jornais vão dizer que o Lula falou um palavrão. Mas eu tenho consciência de que eles falam mais palavrão do que eu todo dia e tenho consciência de como é que vive o povo pobre desse país e é por isso queremos mudar a história desse país".

Na TV, Dilma é apresentada como sucessora de Lula

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi a grande estrela do programa de TV do Partido dos Trabalhadores (PT) exibido na noite de hoje (10). Vestida de vermelho, Dilma foi apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma das ministras mais importantes do governo, competente e com capacidade de unir e melhorar a vida das pessoas.

"Tem gente que pensa que eu faço tudo sozinho, mas a verdade é que eu tenho uma excelente equipe, com ministros de vários partidos. Os ministros do PT têm um papel importante neste trabalho. Um grande exemplo é a ministra Dilma, que, além de coordenar o ministério, é responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pelo pré-sal e pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Dilma confirma a regra de que mulher faz tudo com muito amor, dedicação e competência", afirma o presidente.

Em diversos momentos, Dilma e Lula dialogaram sobre os programas de governo e os avanços do País na área econômica e social. "Sabemos que ainda há problemas para resolver, mas sabemos também que já encontramos o melhor caminho", diz Lula. "Presidente, eu penso igual ao senhor. Tem governo que fez pouco e acha que fez muito. Nós, não. A gente fez muito, mas sabe que é preciso fazer muito mais. O Brasil melhorou, mas, como o senhor mesmo disse, devemos sempre fazer mais", responde a ministra, a preferida de Lula para concorrer à Presidência da República em 2010.

Em outro momento, Dilma apresenta suas ideias e se coloca como a sucessora de Lula. "Para mim, o mais importante é termos uma educação e uma saúde entre as primeiras do mundo. Isso é possível. O governo Lula está fazendo o Brasil ficar do tamanho que merece. Nós já aprendemos o caminho", diz a ministra. "Sem dúvida presidente, o Brasil hoje está pronto para dar um novo salto em sua história."

Pitaco


"Eu não quero saber se o João Castelo é do PSDB, não quero saber se o outro é do PFL, não quero saber se é do PT, eu quero saber se o povo está na merda e eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra"

LULA

Um presidente de merda.

Depois de encher a boca para dizer que pobre no Brasil está na merda, Lula ainda resolveu dizer que era "pequenez" de José Serra afirmar que o seu filme foi feito para ajudar Dilma nas eleições. "A Dilma nem está no filme. A única forma de a Dilma estar no filme é assistir. O filme é a história da minha mãe, não é nem do Lula", disse. Resta perguntar, então, porque tanto esforço de patrocinadores financiados pelos cofres públicos e centrais sindicais para mostrar o filme até onde não há cinema? Para que o povo brasileiro conheça a mãe de um presidente de merda? Quem foi a mãe de Getúlio Vargas? Quem foi a mãe de Jânio Quadros? Quem foi a mãe de Itamar Franco? O que é que o Brasil tem a ver com a Dona Lindu?

Discurso verde de Dilma não convence ambientalistas

Às vésperas da viagem da delegação brasileira à Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague, a virtual candidata petista à sucessão no Palácio do Planalto, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que vem esverdeando seu discurso com vistas a 2010, assumiu de vez a causa da defesa do meio ambiente. Ela vem declarando que sempre brigou pelo uso de combustíveis renováveis e que é defensora de uma política de desenvolvimento sustentável por meio da expansão da geração hidrelétrica brasileira. A mudança de discurso, entretanto, ainda não convenceu os ambientalistas.
Na avaliação de especialistas consultados pela Agência Estado, Dilma tem vislumbrado na defesa do meio ambiente apenas uma oportunidade de colher dividendos eleitorais. Os ambientalistas apontam que a ministra ainda não conseguiu dissociar sua imagem pública do imbróglio político que culminou na saída da senadora Marina Silva (PV-AC) do Ministério do Meio Ambiente. As duas entraram mais de uma vez em divergência por conta da concessão de licenças ambientais para a realização de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como as usinas do Rio Madeira. Marina deixou a pasta em 2008, depois de se sentir desautorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que repassou o comando do Plano da Amazônia Sustentável para o então ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. Desde então, Dilma ficou conhecida como a gerente do PAC.

10 dezembro 2009

Charge (GREVE DO CPERS)

Piratini alerta que ponto dos grevistas será cortado

Apesar da decisão do magistério de iniciar uma greve na próxima terça-feira, o Piratini dificilmente mudará sua posição. Não há no governo qualquer manifestação que sinalize a retirada dos projetos envolvendo o funcionalismo. A intenção é de que, até o dia 22, todas as propostas para professores e brigadianos sejam aprovadas pela Assembleia. "É uma estupidez: o Cpers reclama de reajustes para uma parte da própria categoria. Eu nunca vi disso", disse o secretário do Planejamento, Mateus Bandeira, destacando que o ponto dos professores em greve será cortado.

Na próxima semana os pontos mais polêmicos devem ser votados. Na terça-feira, os deputados vão decidir sobre o aumento da contribuição previdenciária e dos salários de brigadianos. No dia 22, é a vez de o projeto que eleva o salário inicial do magistério para R$ 1,5 mil ser votado na Assembleia.

Para as votações serem suspensas, há apenas duas possibilidades. A primeira delas é o Piratini pedir a retirada do regime de urgência dos projetos, postergando as apreciações para o próximo ano. Mas, além de o governo mostrar-se inflexível, o prazo termina na sexta-feira para as propostas envolvendo a Brigada e no dia 17 para os projetos do magistério. A outra possibilidade seria deputados negarem quórum na hora das votações. Assim, a apreciação ficaria impossibilitada, mas, como esses projetos estão em regime de urgência, nenhum outro poderia passar na frente, trancando a pauta da Casa.

Não era marolinha. É só olhar o pibinho.

Da Folha Online:

O crescimento de 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre deixa a economia em patamar semelhante ao que era observado entre o final de 2007 e o início de 2008, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado de julho a setembro, se comparado aos três meses imediatamente anteriores, é o melhor desde o primeiro trimestre de 2008. Em relação ao terceiro trimestre de 2008, a economia teve retração de 1,2%. Para que a economia fique estagnada neste ano, o PIB precisa avançar 5% no quarto trimestre deste ano, em relação a igual período em 2008, quando começou o movimento de retrocesso da economia, sob efeitos da crise. Para que o país cresça 1% em 2009, o PIB terá que subir 9,1% no quarto trimestre, sempre em relação a período correspondente no ano passado. Para que a economia avance 0,5%, será necessário incremento de 7% no PIB do quarto trimestre.

Pitaco


"A corrupção é difícil de descobrir, às vezes o corrupto tem cara de anjo, é aquele que mais fala contra a corrupção, o que mais acusa, porque ele acha que não vai ser pego. Às vezes a arapuca pega o passarinho."



Lula

Base aliada fica com os principais cargos da CPI do MST e trabalhos já são postergados

O governo conseguiu impor o ritmo que lhe convém à CPI mista do MST e empurrou para o ano que vem os trabalhos. O esforço, agora, se concentra em não carimbá-la como uma comissão de inquérito parlamentar específica contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e deixar o embate bem morno, quase frio, sem capacidade de produzir nenhum fato relevante em ano eleitoral.

Depois de diversos adiamentos, os parlamentares instalaram a CPI e elegeram o senador Almeida Lima (PMDB-SE) como presidente e o deputado Jilmar Tatto (PT-SP) como relator. Ao deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) coube o papel protocolar e burocrático de vice-presidente. E ontem foi só isso, apesar dos protestos de parlamentares da oposição. Não houve apresentação de plano de trabalho, pedido de audiência e nem requisição de informações sobre o objeto do inquérito: os repasses federais a entidades ligadas à reforma agrária.

A próxima reunião da CPI está marcada para quarta-feira, quando Tatto deverá apresentar seu plano básico de voo. Sete dias depois, o Congresso entra em recesso e, como os aliados não querem investigação em cima da base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não há o menor interesse em trabalhar nas férias.

Além de relegar a CPI ao segundo plano das prioridades, como tem sido praxe no governo Lula, os aliados do Palácio do Planalto começaram o primeiro dia poupando o MST de qualquer ataque. "Não é uma CPI do MST, mas uma comissão para investigar contratos agrários entre entidades", disse o relator Jilmar Tatto.

O governo já estabeleceu como estratégia colocar a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sempre que a oposição tentar focar a investigação nos sem-terra. "Quando a oposição se deu conta da CPI que eles pediram, era tarde demais para recuar. Viram que não é possível investigar só o MST", alfinetou Tatto. A deputada Manuela D%u2019Ávila (PCdoB-RS) também fez coro para retirar o foco dos sem-terra. "Não é uma CPI para investigar o MST", sustentou

Pesquisa do IBGE mostra que a população gasta mais que o governo com remédios, médicos e hospitais

O governo perde para as famílias quando se trata de gastos com a saúde. O cidadão tem mais despesas com remédios, atendimento hospitalar e serviços relacionados a atenção à saúde do que o setor público. A diferença paga pela população pelos cuidados médicos é de 38% maior do que os desembolsos do Estado. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2007, enquanto as famílias compraram R$ 128,9 bilhões em bens de consumo e serviços neste setor, a administração pública gastou R$ 93,4 bilhões.

Todo esse montante significa que cada brasileiro pagou, em média, R$ 673,10, para manter ou tentar recuperar a saúde. Em contraponto, as despesas do governo com cada cidadão que necessitou dos serviços públicos de saúde ficou em R$ 487,70. "Isso mostra que existe espaço de fato para o poder público ampliar seus investimentos. As despesas no setor privado são maiores não por esses gastos seremexcessivos, mas porque as despesas públicas não são suficientes", avaliou o ex-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e atual diretor do centro de relações internacionais em saúde da instituição, Paulo Buss.

PIB

Se forem somados os gastos dos setores público e privado, os recursos seriam equivalentes a 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de tudo que é produzido no país -, quase o mesmo volume aplicado por nações desenvolvidas, que investem, em média, 9% do PIB, de acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). "Não é tão ruim. Estamos próximos da média", afirmou o pesquisador do IBGE Ricardo Moraes. A despeito do otimismo de Moraes, quando os dados são separados, o investimento público fica aquém da média mundial. Nessa comparação, representa apenas 3,5% do produto interno, contra participações mais elevadas dos Estados Unidos (16%), França (11%), Alemanha (10,4%) e Canadá (10,1%).

No Brasil, mesmo com investimentos modestos, os gastos públicos com saúde subiram 32,6% entre 2005 e 2007. “Houve crescimento porque mais gente começou a procurar o sistema de saúde. Por outro lado, houve também uma qualificação maior no atendimento. Somos um dos países que têm o maior número de transplantes de órgãos no mundo, por exemplo", justificou Buss. "Temos apresentado melhoras no atendimento, embora não deixe de sempre existir algum grau de insatisfação.”

09 dezembro 2009

CHARGE

Pesquisa Methodus, RS: Serra (45,7%) esmaga Dilma (19,8%)

Pesquisa do Instituto Methodus, presidente da República

José Serra (PSDB) 45,7%
Dilma Rousseff (PT) 19,8%
Ciro Gomes (PSB) 12,4%
Marina Silva (PV) 6,3%
Cristovam Buarque (PDT) 4,1%
Nenhum/Branco/Nulo 7,7%
Não Sabe 4%

Rejeição
Dilma 34,2%
Ciro 22,4%
Serra 20,2%
Marina 18,2%
Buarque 16,1%
Não rejeita 12,9%
Não sabe 4,8%

Pesquisa: Tarso, 32,9%; Fogaça, 25,7%; Yeda, 11,2%

Instituto Methodus

Tarso, PT, 32,9%
Fogaça, PMDB, 25,7%
Yeda, PSDB, 11,2%
Beto, PSB, 9,8%
Lara, PTB, 4%
Vieira da Cunha, PDT, 2,9%
Pedro Ruas, PSOL, 1,76%
Não sabem ou não opinaram 4,2%

Meu mensaleiro é melhor que o teu.

A candidata que mentiu sobre o seu doutorado e que apagou a sua agenda para não ter recebido Lina Vieira absolveu, ontem, os mensaleiros do partido, na homenagem que o partido fazia aos seus mensaleiros Dirceu e Genoíno, na festa dos 30 anos do partido. "Eles [petistas] não foram nem sequer julgados. Considerando as provas, é muito difícil você dizer, no caso de várias pessoas, que há provas contundentes. Não há". O PT, na sua festa de ontem, arrecadou R$ 320 mil. Haja cartão corporativo. É, "Lula nos ensinou o caminho".
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Naquela já clássica mistura de português com dilmês, a candidata faz uma confissão. Não há provas contra "várias pessoas". Pelo menos, ao fazer esta afirmação, reconhece, implicitamente, que elas existem contra "algumas pessoas". E que, deste forma, o mensalão do PT existiu.