10 fevereiro 2010
PT e PSDB erraram ao não se unir, diz Marina Silva
Racha ofusca posse no PT
União dentro do PT, por enquanto, só no discurso. A palavra foi usada como vírgula por vários militantes ontem durante a oratória que celebrou a posse de Roberto Policarpo no comando local do partido. A soma de esforços foi a linha de raciocínio, inclusive, dos dois petistas, o ex-ministro Agnelo Queiroz e o deputado federal Geraldo Magela, que disputam a indicação para concorrerem ao Governo do Distrito Federal. Mas cada um quer puxar para si o apoio para a candidatura ao principal cargo em outubro, o de governador.
A solenidade, no auditório do Teatro Dulcina, no Conic, que era para ser um gesto de unidade do partido escancarou o racha na legenda. A plateia formada por cerca de 500 pessoas estava dividida entre os apoiadores de Agnelo e os de Magela. Até o ano passado, vigorava um acordo no qual o ex-ministro seria o candidato ao governo e o deputado federal se lançaria ao Senado. Mas desde o início da crise, Magela começou a rever nos bastidores o interesse em concorrer para o Congresso Nacional e abrir mão da principal candidatura de 2010. Foi durante a solenidade de posse do novo presidente do PT que Magela acabou por expor publicamente a pretensão de revisar a negociação feita anteriormente ao escândalo da Caixa de Pandora.
A solenidade, no auditório do Teatro Dulcina, no Conic, que era para ser um gesto de unidade do partido escancarou o racha na legenda. A plateia formada por cerca de 500 pessoas estava dividida entre os apoiadores de Agnelo e os de Magela. Até o ano passado, vigorava um acordo no qual o ex-ministro seria o candidato ao governo e o deputado federal se lançaria ao Senado. Mas desde o início da crise, Magela começou a rever nos bastidores o interesse em concorrer para o Congresso Nacional e abrir mão da principal candidatura de 2010. Foi durante a solenidade de posse do novo presidente do PT que Magela acabou por expor publicamente a pretensão de revisar a negociação feita anteriormente ao escândalo da Caixa de Pandora.
Até a lei permitir.
Nem Lula está acreditando na posição vergonhosa do Tribunal Superior Eleitoral. Lula está esperando a qualquer momento que o TSE se manifeste e finalmente proíba a sucessão de crimes eleitorais que vem cometendo, debaixo das barbas de um tribunal que, mesmo aparelhado, pode exercer a sua independência. Ontem Lula declarou:
"A companheira Dilma vai continuar viajando comigo até a lei permitir."
"A companheira Dilma vai continuar viajando comigo até a lei permitir."
Querem os juízes maior confissão de culpa? Querem os juízes maior reconhecimento dos seus crimes pelo próprio autor, que sabe que, a qualquer momento, poderá ser proibido de usar a máquina pública para promover uma candidatura? Querem os juízes melhor oportunidade para cumprir a lei? O próprio Lula está pedindo um limite, mesmo que inconscientemente. Afinal de contas, o TSE é um tribunal ou é a guarda pessoal do Lula?
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