22 dezembro 2009
Ameaça.
Lula diz não acreditar em dobradinha Serra-Aécio para 2010
Aécio desistiu da pré-candidatura na semana passada. Em privado, diz querer lançar-se ao Senado, apesar dos apelos da cúpula tucana para que dispute a vice, tendo Serra na cabeça de chapa.
"Não sei. Eu acho que num time de futebol... não sei se dois coutinhos, se dois tostões, se dois Dirceus Lopes dariam certo no mesmo time. Não sei. Às vezes, é preciso fazer uma composição diferenciada para poder dar certo, então... mas aí o PSDB que decide", disse Lula durante uma conversa informal com jornalistas.
Pitaco
DataFolha: Serra vence em todas as capitais do Sul; Porto Alegre: 28% x 17%.
Sul:
Porto Alegre - Serra 28%, Dilma 17%\ Florianópolis - Serra 29%, Dilma 21%\ Curitiba - Serra 38%, Dilma 16%;
Sudeste:
S. Paulo - Serra 42%, Dilma 19%\ Rio de Janeiro - Serra 23%, Dilma 26%\ Belo Horizonte - Serra 36%, Dilma 20%;
Nordeste:
Salvador - Serra 21%, Dilma 32%\ Recife - Serra 31%, Dilma 26%\ Fortaleza, sem Ciro - Serra 28%, Dilma 25%, Marina 12%.
PSDB pressiona Aécio a ser vice de Serra
. "Eu acho que, quando o jogador é muito bom, mesmo jogando na mesma posição, dá para duplicar. Encontra-se um jeito de se arrumar em campo", afirmou o paulista.
. Aécio, que desistiu na semana passada de disputar a vaga de presidenciável tucano com Serra, resiste à ideia de ser o número dois na chapa do PSDB. Aécio já disse mais de uma vez que poderá concorrer ao Senado. Setores do partido, incluindo o grupo ligado a Serra, têm, entretanto, pressionado para que o mineiro faça uma dobradinha com o paulista.
17 dezembro 2009
Meirelles nega que pretenda ser vice em chapa de Dilma
Meirelles voltou a afirmar que, até abril do próximo ano, não pensará em mais nada que não seja o BC. "Não tenho pretensão a cargos de âmbito nacional. Meu foco, no momento, é o Banco Central", disse. Ele relatou também que há um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que fique à frente da autoridade monetária até o final do ano.
"Vou levar isso em consideração. Nada pode me distrair", afirmou ele, acrescentando que seu trabalho é o de continuar a fazer com que a economia brasileira saia da crise financeira. Indagado por um jornalista se já há essa discussão dentro do PMDB, partido ao qual se filiou este ano, Meirelles disse que o debate ainda é "um pouco prematuro". "Será uma decisão tomada pelo PMDB no momento adequado."
Verba à Beija-Flor provocou disputa entre suspeitos no DF
Pitaco
Geraldo Magela decidirá sozinho o Orçamento da União do próximo ano
Dilma e seu discurso imbecil.
14 dezembro 2009
Minc analisa irregularidades no repasse de dinheiro para UNE
Por meio de sua assessoria, o ministério disse nesta segunda-feira, 30, que o processo está "em análise" e que só vai se pronunciar depois que o trabalho for concluído.
Segundo a reportagem, dados do próprios Minc revelam que pelo menos nove convênios celebrados com a UNE, totalizando R$ 2,9 milhões, estão em situação irregular. A análise de dois desses convênios feita pelo Estado mostrou que a organização tomou dinheiro público, mas não disse nem quanto gastou nem como gastou. Ainda de acordo com o jornal, entidade chegou a apresentar documentos de uma empresa de segurança fantasma, com sede na Bahia, para conseguir aprovar um patrocínio para o encontro nacional em Brasília.
Em nota, o presidente da UNE, Augusto Chagas, disse que a entidade está sendo "atacada" pelo jornal e pela mídia que "criminaliza" os movimento sociais. Sobre os convênios realizados com o Ministério da Cultura, a entidade diz que não contratou as "empresas fantasmas" citadas na matéria do jornal.
"Sobre os convênios, o jornal preferiu ignorar as dezenas de convênios públicos executados pela UNE nos últimos anos - todos absolutamente regulares. Ignora também os pedidos de prorrogação de prazos feitos aos convênios citados, procedimento usual e que não tem nada de ilícito", diz a nota da instituição.
Embalado na pré-candidatura de Marina Silva, PV é partido que mais cresceu
O PV, que filiou a senadora e pré-candidata a presidente Marina Silva, tem agora 259.794 filiados. Em novembro de 2005, quando foi fechada a lista válida para o pleito de 2006, tinha 181.673, um aumento de 43%. O crescimento já vinha ocorrendo nos anos seguintes, chegando em 2007 a pouco mais de 219 mil filiados. Entre os grandes partidos, o PT foi o segundo que mais cresceu. Dos 1.054.671 eleitores filiados, passou a 1.249.211, 18,4% a mais. O partido ultrapassou o PSDB em número de filiações, se compararmos os números com 2005.
Já os tucanos ficaram praticamente estáveis, enquanto viam os petistas se multiplicar. Conforme listagem de outubro deste ano, o PSDB tem hoje 1.166.051 filiados. Em 2005, eram 1.101.759 e em 2007 1.142.588. Já o PSB, que também tem como pré-candidato à Presidência o deputado federal Ciro Gomes, ampliou seus quadros em 28,6%, passando de 340.121 para 437.419 filiados.
O PMDB, maior partido do Brasil em número de adeptos, se manteve com cerca de 2 milhões de filiações. Depois de perder pouco mais de 14 mil em seus quadros em outubro de 2007, voltou aos parâmetros válidos para a última eleição presidencial, ficando atualmente com 2.044.629 eleitores filiados. Já o DEM, antigo PFL, perdeu cerca de 4% dos seus filiados, ficando este ano com 992.486.
Os dirigentes dos partidos atribuíram o crescimento da militância às movimentações pré-eleitorais e disseram não ter feito trabalhos específicos para captar adeptos. No PV, a onda verde com a filiação e a possível candidatura na sucessão presidencial de Marina Silva foram um dos motivos apontados pelo presidente do partido, José Luiz Penna, para o crescimento. "Trabalhamos muito no sentido de criar possibilidades de receber as pessoas, por outro lado a sociedade começou a entender melhor a necessidade de um partido como o PV no jogo político brasileiro e mundial. Essas duas questões levaram a esse crescimento que não pode parar", afirmou. O dirigente acredita que fatores externos como a ampliação dos debates ambientais e sobre sustentabilidade também tenham ajudado
Pitaco
Fabiano, PT, veta de novo a ida de Paulo Salazar à Assembléia.
Sem a publicação, Salazar não poderá depor,mas ele promete ir à Assembléia na data agendada. Ele tem se queixado de ameaças e até de invasão da casa onde mora.
A TV mais cara do mundo.
11 dezembro 2009
Lula faz merda
Em seguida, depois de muitos aplausos, Lula misturou alhos com bugalhos para criticar a imprensa. "Lógico que eu falei um palavrão aqui. Amanhã os comentaristas dos grandes jornais vão dizer que o Lula falou um palavrão. Mas eu tenho consciência de que eles falam mais palavrão do que eu todo dia e tenho consciência de como é que vive o povo pobre desse país e é por isso queremos mudar a história desse país".
Na TV, Dilma é apresentada como sucessora de Lula
"Tem gente que pensa que eu faço tudo sozinho, mas a verdade é que eu tenho uma excelente equipe, com ministros de vários partidos. Os ministros do PT têm um papel importante neste trabalho. Um grande exemplo é a ministra Dilma, que, além de coordenar o ministério, é responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pelo pré-sal e pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Dilma confirma a regra de que mulher faz tudo com muito amor, dedicação e competência", afirma o presidente.
Em diversos momentos, Dilma e Lula dialogaram sobre os programas de governo e os avanços do País na área econômica e social. "Sabemos que ainda há problemas para resolver, mas sabemos também que já encontramos o melhor caminho", diz Lula. "Presidente, eu penso igual ao senhor. Tem governo que fez pouco e acha que fez muito. Nós, não. A gente fez muito, mas sabe que é preciso fazer muito mais. O Brasil melhorou, mas, como o senhor mesmo disse, devemos sempre fazer mais", responde a ministra, a preferida de Lula para concorrer à Presidência da República em 2010.
Em outro momento, Dilma apresenta suas ideias e se coloca como a sucessora de Lula. "Para mim, o mais importante é termos uma educação e uma saúde entre as primeiras do mundo. Isso é possível. O governo Lula está fazendo o Brasil ficar do tamanho que merece. Nós já aprendemos o caminho", diz a ministra. "Sem dúvida presidente, o Brasil hoje está pronto para dar um novo salto em sua história."
Pitaco
Um presidente de merda.
Discurso verde de Dilma não convence ambientalistas
Na avaliação de especialistas consultados pela Agência Estado, Dilma tem vislumbrado na defesa do meio ambiente apenas uma oportunidade de colher dividendos eleitorais. Os ambientalistas apontam que a ministra ainda não conseguiu dissociar sua imagem pública do imbróglio político que culminou na saída da senadora Marina Silva (PV-AC) do Ministério do Meio Ambiente. As duas entraram mais de uma vez em divergência por conta da concessão de licenças ambientais para a realização de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como as usinas do Rio Madeira. Marina deixou a pasta em 2008, depois de se sentir desautorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que repassou o comando do Plano da Amazônia Sustentável para o então ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. Desde então, Dilma ficou conhecida como a gerente do PAC.
10 dezembro 2009
Piratini alerta que ponto dos grevistas será cortado
Não era marolinha. É só olhar o pibinho.
O crescimento de 1,3% do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre deixa a economia em patamar semelhante ao que era observado entre o final de 2007 e o início de 2008, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado de julho a setembro, se comparado aos três meses imediatamente anteriores, é o melhor desde o primeiro trimestre de 2008. Em relação ao terceiro trimestre de 2008, a economia teve retração de 1,2%. Para que a economia fique estagnada neste ano, o PIB precisa avançar 5% no quarto trimestre deste ano, em relação a igual período em 2008, quando começou o movimento de retrocesso da economia, sob efeitos da crise. Para que o país cresça 1% em 2009, o PIB terá que subir 9,1% no quarto trimestre, sempre em relação a período correspondente no ano passado. Para que a economia avance 0,5%, será necessário incremento de 7% no PIB do quarto trimestre.
Base aliada fica com os principais cargos da CPI do MST e trabalhos já são postergados
Depois de diversos adiamentos, os parlamentares instalaram a CPI e elegeram o senador Almeida Lima (PMDB-SE) como presidente e o deputado Jilmar Tatto (PT-SP) como relator. Ao deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) coube o papel protocolar e burocrático de vice-presidente. E ontem foi só isso, apesar dos protestos de parlamentares da oposição. Não houve apresentação de plano de trabalho, pedido de audiência e nem requisição de informações sobre o objeto do inquérito: os repasses federais a entidades ligadas à reforma agrária.
A próxima reunião da CPI está marcada para quarta-feira, quando Tatto deverá apresentar seu plano básico de voo. Sete dias depois, o Congresso entra em recesso e, como os aliados não querem investigação em cima da base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não há o menor interesse em trabalhar nas férias.
Além de relegar a CPI ao segundo plano das prioridades, como tem sido praxe no governo Lula, os aliados do Palácio do Planalto começaram o primeiro dia poupando o MST de qualquer ataque. "Não é uma CPI do MST, mas uma comissão para investigar contratos agrários entre entidades", disse o relator Jilmar Tatto.
O governo já estabeleceu como estratégia colocar a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sempre que a oposição tentar focar a investigação nos sem-terra. "Quando a oposição se deu conta da CPI que eles pediram, era tarde demais para recuar. Viram que não é possível investigar só o MST", alfinetou Tatto. A deputada Manuela D%u2019Ávila (PCdoB-RS) também fez coro para retirar o foco dos sem-terra. "Não é uma CPI para investigar o MST", sustentou
Pesquisa do IBGE mostra que a população gasta mais que o governo com remédios, médicos e hospitais
Todo esse montante significa que cada brasileiro pagou, em média, R$ 673,10, para manter ou tentar recuperar a saúde. Em contraponto, as despesas do governo com cada cidadão que necessitou dos serviços públicos de saúde ficou em R$ 487,70. "Isso mostra que existe espaço de fato para o poder público ampliar seus investimentos. As despesas no setor privado são maiores não por esses gastos seremexcessivos, mas porque as despesas públicas não são suficientes", avaliou o ex-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e atual diretor do centro de relações internacionais em saúde da instituição, Paulo Buss.
PIB
Se forem somados os gastos dos setores público e privado, os recursos seriam equivalentes a 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de tudo que é produzido no país -, quase o mesmo volume aplicado por nações desenvolvidas, que investem, em média, 9% do PIB, de acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). "Não é tão ruim. Estamos próximos da média", afirmou o pesquisador do IBGE Ricardo Moraes. A despeito do otimismo de Moraes, quando os dados são separados, o investimento público fica aquém da média mundial. Nessa comparação, representa apenas 3,5% do produto interno, contra participações mais elevadas dos Estados Unidos (16%), França (11%), Alemanha (10,4%) e Canadá (10,1%).
No Brasil, mesmo com investimentos modestos, os gastos públicos com saúde subiram 32,6% entre 2005 e 2007. “Houve crescimento porque mais gente começou a procurar o sistema de saúde. Por outro lado, houve também uma qualificação maior no atendimento. Somos um dos países que têm o maior número de transplantes de órgãos no mundo, por exemplo", justificou Buss. "Temos apresentado melhoras no atendimento, embora não deixe de sempre existir algum grau de insatisfação.”
09 dezembro 2009
Pesquisa Methodus, RS: Serra (45,7%) esmaga Dilma (19,8%)
José Serra (PSDB) 45,7%
Dilma Rousseff (PT) 19,8%
Ciro Gomes (PSB) 12,4%
Marina Silva (PV) 6,3%
Cristovam Buarque (PDT) 4,1%
Nenhum/Branco/Nulo 7,7%
Não Sabe 4%
Rejeição
Dilma 34,2%
Ciro 22,4%
Serra 20,2%
Marina 18,2%
Buarque 16,1%
Não rejeita 12,9%
Não sabe 4,8%
Pesquisa: Tarso, 32,9%; Fogaça, 25,7%; Yeda, 11,2%
Tarso, PT, 32,9%
Fogaça, PMDB, 25,7%
Yeda, PSDB, 11,2%
Beto, PSB, 9,8%
Lara, PTB, 4%
Vieira da Cunha, PDT, 2,9%
Pedro Ruas, PSOL, 1,76%
Não sabem ou não opinaram 4,2%
Meu mensaleiro é melhor que o teu.
Pitaco
PMDB cancela reunião que discutiria posição sobre crise no DF
"A decisão política de sair do governo (Arruda) é local, independe do PMDB nacional", disse o presidente da Câmara, o peemedebista Michel Temer (SP).
O governador José Roberto Arruda, filmado recebendo dinheiro de seu ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, é acusado de participar de esquema de corrupção e pagamento de propina. Diversos deputados distritais do partido também aparecem em gravações recebendo dinheiro de Durval Barbosa. O PMDB ainda não definiu se haverá punição contra esses deputados, deverá apenas fazer o acompanhamento das investigações que estão sendo feitas em outras instâncias.
Em gravações aparecem também o nome de deputados federais do PMDB, como o presidente da Câmara, Michel Temer (SP), o líder Henrique Eduardo Alves (RN), além de Eduardo Cunha e Tadeu Filippelli, que é presidente do partido no Distrito Federal. Todos receberiam um percentual de dinheiro. A denúncia aparece em conversa gravada entre o ex-secretário do GDF Durval Barbosa e o empresário Alcyr Collaço.
Michel Temer disse que já tomou as providências judiciais cabíveis e que não está preocupado com o assunto. "Absolutamente, nenhuma preocupação. Aqueles que disseram o que disseram, vão responder", disse.
Votação do projeto que cria a "ficha limpa" será só em 2010
A proposta de iniciativa popular, que recebeu 1,3 milhão de assinaturas, proíbe a candidatura a cargos eletivos de pessoas que tenham condenações na Justiça de primeiro grau. Atualmente, a lei eleitoral não veda a candidatura de políticos com condenação na Justiça, exceto quando não houver mais possibilidade de recursos. Para valer nas próximas eleições, o projeto tem de ser aprovado na Câmara e no Senado e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva até junho de 2010.
Integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) vão realizar ato, hoje, na Câmara, cobrando a votação da proposta. Nem isso, contudo, deve sensibilizar os líderes partidários. Segundo o deputado Chico Alencar (PSol-RJ), um dos presentes na reunião de líderes, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), perguntou quem estaria disposto a, pelo menos, levar o projeto da ficha limpa para discussão em plenário. “Houve um silêncio sepulcral”, revelou Alencar.
O próprio Temer ainda tentou ponderar, segundo o deputado do PSol, sobre a viabilidade de se discutir a proposta. Para convencer os líderes, de acordo com Alencar, o presidente da Câmara sugeriu uma mudança no texto do projeto. Temer avaliou ser “inadequado” dar poder a um juiz de primeiro grau para retirar a possibilidade de candidatura de uma pessoa no caso de condenação. Não adiantou. Vencido, o peemedebista anunciou que vai colocar o projeto em discussão apenas em fevereiro. “Há má vontade de muita gente”, disse Alencar.
08 dezembro 2009
Aécio e Serra se reúnem na próxima sexta-feira
“Vou conversar com o governador Serra e o que posso garantir é que (minha decisão) não passará do início de janeiro. Passadas as festas, volto na semana seguinte para tomar bater o martelo”, afirmou Aécio, durante a convenção estadual (1)do PSDB. Questionado em seguida sobre a possibilidade de o encontro de sexta já levar a uma conclusão sobre a candidatura tucana, Aécio afirmou que considera possível que isso ocorra.
Segundo o governador mineiro, apesar das suas investidas para agilizar a definição, até agora não houve avanço. Aécio disse estar recebendo manifestações de lideranças do partido e aliados, mas colocou na conversa com José Serra a expectativa de avançar na discussão. O governador manteve a postura, comunicada ao partido, de disponibilizar seu nome para candidato à Presidência até dezembro. Depois, se lançaria ao Senado. Esfriando a expectativa criada pelo mineiro, o presidente nacional dos tucanos, Sérgio Guerra, disse ontem que dificilmente um consenso ou um anúncio oficial sairá dessa conversa na sexta-feira.
Ibope mostra que nada mudou.
Pitaco
Reforma eleitoral pode ir às urnas
Segundo o deputado, a ideia do projeto surgiu depois de participar de duas tentativas frustradas de colocar a reforma política em votação no Congresso. “Estou convencido de que apenas pelo Congresso, a reforma não passa”, disse. Para Jungmann, existe uma resistência muito grande à reforma entre os parlamentares que enxergam a política como um negócio e os que têm medo de votar a matéria. “Daí vira uma coalizão contrária. Já o plebiscito cria um compromisso mais forte.” E para criar esse vínculo com a sociedade, a estratégia será buscar o apoio em várias frentes, em uma agenda movimentada.
De hoje em diante, o deputado promete entregar o projeto ao presidente da OAB, Cezar Britto, ao presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, e ao secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa. Devem receber ainda a proposta, além dos pré-candidatos à presidência, os presidentes da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP); do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto.
O projeto prevê que o novo Congresso Nacional, eleito em 2010, seja obrigado pela sociedade a realizar uma ampla reforma política no país. O plebiscito, que seria realizado na mesma data da eleição presidencial, perguntará aos eleitores se o Congresso deve alterar a Constituição, aprovando uma reforma política que viabilize maior transparência e o combate efetivo à corrupção. Aprovada a reforma política pelo plebiscito, os deputados e senadores teriam de votar a reforma até o fim da próxima legislatura, em 2015. A reforma, na opinião de Jungmann, deve buscar a transparência, o maior controle do eleitor sobre seus representantes e o combate à corrupção.
Em apoio à proposta, estão programadas pela direção nacional do PPS atividades, como a montagem de barracas em pontos de grande circulação para receber sugestões da população.
Suplicy ameaça se candidatar ao governo de São Paulo, e ameaça Lula
Os correligionários de Suplicy(1) vão, agora, correr o estado de São Paulo em busca de 3 mil assinaturas para validar a pré-candidatura do senador, já que o estatuto do PT prevê que 1% do total de filiados (297,5 mil) concorde com o nome apresentado. Os panos de Suplicy batem de frente com o desejo de Lula, que sonha em ver Ciro candidato a governador do maior estado brasileiro, o que fortaleceria a aliança para eleger a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, presidente da República.
Suplicy não tem escondido de ninguém que é contra a candidatura de Ciro por São Paulo em aliança com o PT, já que o partido tem nomes fortes para concorrer ao cargo. Segundo o senador, em uma conversa que teve recentemente com Ciro, ele havia dito que pretende concorrer mesmo é ao Palácio do Planalto e não ao governo de São Paulo. No entanto, o deputado cearense não descarta a possibilidade de concorrer ao Palácio dos Bandeirantes, uma vez que ele mudou o domicílio do seu título de eleitor para São Paulo seguindo uma orientação do presidente Lula.
04 dezembro 2009
Hall da Lama.
Tasso Jereissati entra para o time de Aécio Neves
A posição do outro pré-candidato do partido, o governador de São Paulo, José Serra, de adiar a decisão para o fim de março, segundo Jereissati, poderia comprometer a formação de uma coligação que inclua outros partidos, além do DEM e do PPS. “É preciso que a construção de uma proposta de alianças seja feita logo no início do ano. Se a partir de janeiro não houver definição, pode ser que venhamos a perder tempo”, comentou. A pressa do partido, segundo ele, é provocada pela antecipação da campanha presidencial por parte do Planalto. “O presidente da República e o PT anteciparam a campanha presidencial de uma maneira inédita no país. Diante desse fato, também temos que antecipar”, defendeu.
Feijó desiste do Piratini e voa para a Assembléia do RS
. Feijó também aposta numa coligação entre PDT, PTB e DEM no RS. Trata-se de uma coligação na qual o DEM ficará pendurado no pincel, porque o PDT optará pelo PMDB e o PTB fechará com o PT.
Pitaco
Festa do PT vai homenagear mensaleiros
O PT fará uma grande festa de fim de ano na terça-feira, em Brasília, na qual vai homenagear todos os ex-presidentes do partido, mesmo os que hoje são réus no processo do mensalão – escândalo que dizimou a cúpula petista em 2005 –, como o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o deputado José Genoino (SP).
Na série de comemorações pelos 30 anos do PT – que serão completados em fevereiro –, o ato político ocorrerá justamente na esteira do mensalão do DEM, que atingiu o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.
– A desgraça dos outros não nos interessa. Os petistas vão se reunir para comemorar o bom momento do governo Lula e o sucesso da eleição direta, com recorde de participação de filiados (518 mil) para escolher a direção do partido – afirmou o tesoureiro do PT, Paulo Ferreira.
A cúpula do PT pôs à venda 1,5 mil convites para a festa, batizada de “Cores do Brasil”, que terá jantar e show musical. Há seis faixas de preço para os convites - R$ 50, R$ 100, R$ 150, R$ 200, R$ 1 mil e R$ 5 mil (pessoas jurídicas), mas os mais baratos já acabaram.
Embora seja o fundador do PT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não comparecerá, pois estará na terça-feira em Montevidéu, onde vai participar da reunião de cúpula do Mercosul.
PT e PMDB, cada um de maneira própria, tentam evitar que investigações da Polícia Federal enfraqueçam união em 2010
Temer: ação judicial por ter nome citado em gravações |
Na avaliação dos petistas, ainda que Temer tenha qualquer "incidente" que o obrigue a ficar longe da chapa, o PMDB tem outros nomes, como o presidente do Banco Central, o ministro Henrique Meirelles, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, pré-candidato do PMDB ao governo de Minas Gerais, e, ainda, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. Geddel, aliás, já se referiu a si próprio há alguns meses como o "Dilmo da Dilma".
Queixa
Ontem, os peemedebistas se apressaram em responder de forma incisiva às denúncias. Temer anunciou ainda que irá ingressar com uma queixa-crime contra Alcyr Colaço, que cita seu nome e o de mais três peemedebistas numa fita gravada pelo ex-secretário de Relações Institucionais do DF Durval Barbosa. O deputado também ingressará na Justiça de São Paulo, para que haja interpelações relativas à citação de seu nome em uma suposta planilha apreendida na Operação Castelo de Areia, realizada em março deste ano, sobre denúncias de pagamento de propina pela construtora Camargo Corrêa.
No caso do DF, a citação de Temer e de mais três integrantes do partido numa das fitas do arsenal de Durval Barbosa - objeto da Operação Caixa de Pandora - foi tratada como uma %u201Carmação%u201D do grupo do governador Joaquim Roriz contra aqueles que lhe negaram a legenda para concorrer ao governo local. "Roriz queria uma intervenção no PMDB do DF e nós fomos contra, por isso, ele agora tenta nos envolver nisso. Já entrei com uma queixa-crime", afirma o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). "E isso não muda nada. Temer continua como o nome preferencial para candidato a vice", diz o líder, referindo-se à reunião em que PMDB e PT voltaram a discutir a aliança nacional na última quarta-feira, onde discutiram os palanques estaduais.
A gravação é datada de 17 de setembro deste ano - mesmo dia em que Roriz perdeu a chance de ser candidato pelo PMDB e Durval recorreu à delação premiada. Ali, são citados Temer, Alves, e os deputados Eduardo Cunha (RJ) e Tadeu Filippelli (DF) como receptores de recursos do propinoduto do DF. Ontem, os quatro anunciaram ações judiciais para que Colaço comprove na Justiça o que diz no vídeo. Cunha foi o mais incisivo: "Tendo em vista a divulgação de vídeo contendo citação ao meu nome, praticada por dois meliantes, quero registrar a minha indignação e desmentir de forma peremptória que tenha qualquer tipo de relação com estes indivíduos e com qualquer fato político envolvendo o Distrito Federal", diz o texto, que segue fazendo insinuações sobre aqueles que saíram do PMDB, sem citar o nome de Roriz: "Os diálogos expostos pela gravação são mentirosos e certamente escondem interesses políticos escusos daqueles que já saíram de mandatos pela porta dos fundos e buscam uma vingança sórdida por estarem longe do PMDB".
03 dezembro 2009
É guerra.
PItaco
Arruda fez licitação de panetones no dia da ação da PF
Em vídeo gravado na campanha de Arruda, em 2006, o então candidato aparece recebendo R$ 50 mil, em notas de R$ 100, do caixa de campanha, Durval Barbosa, que assumiria a Secretaria de Relações Institucionais no governo. Por meio do secretário de Ordem Pública, Roberto Giffoni, Arruda disse que os R$ 50 mil eram colaborações de empresários para a compra de panetones e brinquedos que seriam distribuídos no Natal entre as crianças carentes.
Para tentar documentar essa defesa, o próprio Arruda disse em entrevista ao jornal "Correio Braziliense", na edição de ontem, que havia sido alertado para "os problemas (vídeos)" criados por Barbosa e, por isso, fez "um registro oficial", no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de todas as doações recebidas nos últimos anos a título de contribuição para as "campanhas sociais". Esses recibos estão sendo periciados pela PF - há indícios de que tenham sido forjados para justificar a suposta propina.
Além dos recibos, para reforçar a defesa da distribuição de brindes no Natal, o governador Arruda, como mostra o portal de licitações do governo do Distrito Federal, também providenciou um edital para a compra, agora em 2009, de 120 mil panetones de 400 gramas "contendo frutas cristalizadas". As investigações da PF revelam que o governador Arruda deu esses passos preventivos - dos recibos e do edital dos 120 mil panetones - porque já sabia da proximidade da Operação Caixa de Pandora.
A inscrição para participar da venda de panetones ao governo foi aberta às 8 horas de sexta-feira, quando o pregoeiro Augusto Cesar Pires Aranha assinou o edital divulgado no site de compras da Secretaria de Planejamento e Gestão. O edital diz explicitamente que os panetones são para "distribuir às famílias de baixa renda". A concorrência está marcada para o próximo dia 10 por meio de pregão.
Vice de Dilma em lista secreta de empreiteiras
“Quero reagir com indignação, mas com a maior indignação”, disse Temer. Ele desqualificou o documento apreendido pela PF durante a Operação Castelo de Areia, na residência de Pietro Bianchi, executivo da Camargo Corrêa. “Um papel apócrifo, uma simples folha datilografada que coloca nome das mais diversas autoridades e colocando meu nome”.
Temer afirmou ainda que as supostas planilhas secretas da empreiteira aparecem com o seu nome escrito de maneira errada, o que indicaria que o conteúdo não corresponde à verdade. “Eles tanto me conhecem, que no papel apócrifo tem o meu nome errado. Meu nome está lá com outra sílaba”, observou.
O presidente da Câmara afirmou, no entanto, que recebeu da construtora doação de R$ 50 mil, de maneira legal, na campanha de 2006.
02 dezembro 2009
Imagens de Arruda e assessores 'não falam por si', diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou comentar nesta terça-feira as acusações que envolvem o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). Lula está em Portugal, onde participou da Cúpula Ibero-americana, e segue ainda hoje para Kiev, na Ucrânia
Arruda foi flagrado em um vídeo, recebendo dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa que, segundo inquérito da Polícia Federal, mostra um esquema de corrupção que teria começado nas eleições de 2006 e que continuou até os dias atuais.
"As imagens não falam por si", disse Lula. "O que fala por si é todo o processo de apuração, todo o processo de investigação. Quando tiver toda a investigação terminada, a Polícia Federal vai ter que apresentar o resultado final do processo. Aí quem vai fazer juízo de valor é a justiça. O presidente da República não pode ficar dando palpite", acrescentou.
Pega com quem? Pega com o DEM!
Ao ler seu comunicado de defesa, Arruda disse que o diálogo gravado em 21 de outubro foi "conduzido para passar uma versão previamente estudada". Mas, nos trechos transcritos no inquérito que apura montagem de caixa dois em campanha eleitoral e distribuição de propina, o governador aparece perguntando como está "a despesa mensal com político". Questiona ainda quem pega e quem entrega a suposta propina e orienta a unificar os pagamentos."Tem que unificar tudo!", diz Arruda, após ouvir nomes de seis deputados distritais e um administrador regional de partidos da base (PMDB, PP, PRP, PMN) que estavam sendo beneficiados com valores distintos, entregues por mais de um integrante do primeiro escalão do governo do Distrito Federal.O mensalão teria se desorganizado com a saída de Domingos Lamoglia da chefia de gabinete. "Se ele não vai pegar com o Domingos, ele vai pegar com quem?", questiona Arruda, que demonstra saber o valor exato do suposto repasse ao presidente do PP. "O natural seria com o Fábio, né?", diz o chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, referindo-se a Fábio Simão, novo assessor de Arruda.No diálogo, o governador deixa claro a insatisfação com possíveis esquemas paralelos na Secretaria de Saúde, até ontem comandada pelo deputado federal Augusto Carvalho (PPS). O próprio Barbosa diz: "Cê tem que pegar Antunes [Fernando Antunes, presidente do PPS no DF] e dar uma freada. O Augusto mais o Antunes tomaram muito dinheiro". Arruda teria aparentemente perdido o controle e expressado a vontade de trocar o comando do órgão.Os diálogos foram monitorados pela PF e gravados por Durval Barbosa, ex-secretário e colaborador da investigação.