10 dezembro 2009

Piratini alerta que ponto dos grevistas será cortado

Apesar da decisão do magistério de iniciar uma greve na próxima terça-feira, o Piratini dificilmente mudará sua posição. Não há no governo qualquer manifestação que sinalize a retirada dos projetos envolvendo o funcionalismo. A intenção é de que, até o dia 22, todas as propostas para professores e brigadianos sejam aprovadas pela Assembleia. "É uma estupidez: o Cpers reclama de reajustes para uma parte da própria categoria. Eu nunca vi disso", disse o secretário do Planejamento, Mateus Bandeira, destacando que o ponto dos professores em greve será cortado.

Na próxima semana os pontos mais polêmicos devem ser votados. Na terça-feira, os deputados vão decidir sobre o aumento da contribuição previdenciária e dos salários de brigadianos. No dia 22, é a vez de o projeto que eleva o salário inicial do magistério para R$ 1,5 mil ser votado na Assembleia.

Para as votações serem suspensas, há apenas duas possibilidades. A primeira delas é o Piratini pedir a retirada do regime de urgência dos projetos, postergando as apreciações para o próximo ano. Mas, além de o governo mostrar-se inflexível, o prazo termina na sexta-feira para as propostas envolvendo a Brigada e no dia 17 para os projetos do magistério. A outra possibilidade seria deputados negarem quórum na hora das votações. Assim, a apreciação ficaria impossibilitada, mas, como esses projetos estão em regime de urgência, nenhum outro poderia passar na frente, trancando a pauta da Casa.

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