30 novembro 2009

CHARGE

Ele é a "metamorfose ambulante".

"As pessoas se assustavam quando eu dizia: “Olha, eu sou a metamorfose ambulante”. Na minha vida, eu penso que tenho tudo definido. No dia seguinte eu aprendo que tem uma coisa que ainda não estou definido, e que eu preciso me definir; que tem uma coisa que eu era contra, agora sou a favor; que tem uma coisa que eu não concordava, agora eu concordo..."

Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na solenidade de abertura da I Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais - GLBT - Centro de Convenções – Brasília-DF, 05 de junho de 2008

Caminhoneiros à espera do PAC

Levantamentos obtidos pelo Correio mostram que foram investidos apenas 31% dos recursos previstos em construção, adequação e manutenção de estradas.

Motorista de caminhão, Ricardo Gimenez, 51 anos, chegou a Brasília, na última quinta-feira (26/11), com a caixa de transmissão do veículo danificada. Ele vinha de Belo Horizonte, capital mineira, com a caçamba carregada de vergalhões. Com o valor ganho pela viagem, não conseguiria cobrir os prejuízos causados pelas más condições das rodovias que atravessou para chegar ao Distrito Federal. O experiente profissional — 33 anos de estrada — é testemunha e vítima do que os levantamentos obtidos pelo Correio indicam. Os investimentos em construção, adequação e manutenção de estradas sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) correspondem a 31% do que estava previsto para 2009. Mesmo se somados os restos a pagar — empenhos emitidos em exercícios anteriores, que só agora saíram do papel — o desempenho dos gastos do órgão não cobre o orçamento do ano. Chega a 70% do previsto. Os especialistas constatam: é pouco.

Segundo dados repassados pelo Dnit ao Correio, até o último dia 26, R$ 479 milhões tinham sido investidos em adequação das rodovias, R$ 1 bilhão em construção de novos trechos e R$ 1,1 bilhão em manutenção. Ao todo, o Dnit desembolsou R$ 2,6 bilhões dos R$ 8,4 bilhões projetados para 2009. Foi feita ainda a adição de R$ 3,3 bilhões em restos a pagar. Outros R$ 3,5 bilhões em empenhos feitos em exercícios anteriores ainda não saíram do papel.

Em números proporcionais, a manutenção é a rubrica que apresenta o grau mais baixo de execução em comparação com os investimentos em construção e adequação de novos trechos. Enquanto a execução dos recursos destinados para adequação ficou em 32%, e para construção em 36%, 28% do que estava previsto para manutenção foram efetivamente pagos. Segundo levantamento da Organização Não Governamental Contas Abertas, feito a pedido do Correio, em alguns estados o pagamento dos valores previstos no orçamento para manter as estradas em boas condições não chega a 10%.

Os dados foram levantados no portal Siga Brasil e relatam as atividades desde o início do ano até o último dia 21. Eles mostram que, se somados os valores destinados no orçamento de 2009 aos restos a pagar, o total de investimentos em manutenção chegaria a R$ 7,1 bilhões, dos quais apenas R$ 2,7 bilhões (38%) saíram dos cofres públicos.

Pitaco


"Gente, eu errei, eu não quero ser igual aos outros políticos que erram e ficam mentindo.Então vou falar a verdade logo, eu vi mesmo a lista. Não matei, não roubei e não desviei recursos públicos.


José Roberto Arruda, na tribuna do Senado, em maio de 2000,
chorando e renunciando ao mandato, depois da quebra do sigilo do painel na votação secreta que cassou Luiz Estevão

Hemobrás: uma fábrica de viagens

A Hemobrás ainda não saiu do papel, cinco anos após a sua criação. Mas já rendeu muitas viagens internacionais aos seus diretores, a maioria delas a Paris. Num período de dois anos, em 2007 e 2008, foram feitas 40 viagens ao exterior, sendo 26 à capital francesa. Somados todos os diretores, foram 173 dias no exterior. A despesa com diárias alcançou R$ 129 mil. E ainda falta contar o preço das passagens, todas na classe executiva. O então presidente, João Baccara, e o diretor-técnico, Luiz Amorim Filho, foram sete vezes a Paris. Estiveram ainda em Madri, Bruxelas, Caracas, Kyoto, Hilden e Washington, percorrendo quatro continentes.

Oficialmente, as viagens à França tiveram por objetivo a negociação do contrato de transferência de tecnologia para fracionamento de plasma fechado com o Laboratório Francês de Biotecnologia (LFB), no valor de R$ 16 milhões. Mas o procurador do Ministério Público do Tribunal de Contas da União (TCU) Marinus Marsico contesta a real necessidade dos deslocamentos: “Acho despropositado. O que nos chama a atenção é que são justamente as pessoas que ocupam as funções de confiança. Não observo viagens de técnicos. Vejo viagens de dirigentes, o que não me parece muito lógico numa viagem com o objetivo de se fazer uma transferência de tecnologia”. Ele disse que vai requisitar a documentação à estatal para verificar exatamente o motivo das viagens e quais os resultados. “Vamos verificar o mérito disso”, completou.

No Diário Oficial da União, está expresso o “objetivo” das viagens autorizadas pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Os temas são recorrentes: avaliação do projeto básico da planta, discussão e conclusão da planta, avaliação final do projeto básico, discutir projeto executivo. Depois de toda essa discussão, o TCU apontou sobrepreço e fraude em licitação no projeto da fábrica da Hemobrás, em Goiana (PE), e paralisou a obra. O objetivo do empreendimento é tornar o Brasil autossuficiente na produção de albumina, imunoglobulina e dos fatores de coagulação 8 e 9

27 novembro 2009

CHARGE

Isto é Barretão

Sábado, antes da exibição de "Lula, o filho do Brasil", no ABC, com a presença do presidente, o produtor Luiz Carlos Barreto pretende fazer um agradecimento público ao governador José Serra, do PSDB, e ao prefeito Kassab, do DEM.
Segundo Barretão, os dois criaram todas as facilidades para as filmagens de cenas de rua em São Paulo. Ah, bom!

Fábio, o filho de Lula

Afinal, o avião em que Fábio Lulinha da Silva, o filho de Lula, viajou com 15 pessoas de São Paulo para Brasília é da FAB ou... do Fábio?

Pitaco


"A gente não é como aqueles que fala (sic) eu mato a cobra e mostro o pau. Ora, quem mata a cobra e mostra o pau não mostrou a cobra morta. Aqui, a gente mata a cobra e mostra a bichinha morta.


Lula, sobre a proposta brasileira para redução do efeito estufa

Companheiro descreve o verdadeiro Lula.

Está na Folha de São Paulo o relato que César Benjamim, jovem terrorista preso aos 17 anos, que voltou ao Brasil e ajudou a fundar o PT, além de participar das campanhas para a eleição de Lula. Contrariando a Carta de Hamburgo, faço um clipping do Reinaldo Azevedo, pois está tudo lá. Leiam. Publico apenas um pequeno trecho, que mostra que Lula, 15 anos depois, continua o mesmo. Deve ter aprendido a comer com garfo e faca. A fazer um nó windsor na gravata. A seguir o protocolo na visita ao Papa. No entanto, não mudou, não cresceu, não melhorou como ser humano. Para isto, precisaria ter caráter e boa índole. E a culpa não é de Dona Lindu.

Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta". Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos. Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.

26 novembro 2009

CHARGE

Governo federal abre cofre por apoio.

No esforço para aprovar os projetos de lei relativos ao marco regulatório do pré-sal, o governo federal destravou o sistema de liberação de emendas individuais ao Orçamento da União. Entre os dias 14 e 24 deste mês, foram empenhados (reservados no Orçamento) R$ 216 milhões para o atendimento das emendas individuais. Isso é mais do que a metade dos empenhos feitos em todo o ano para esse tipo de proposta: R$ 408 milhões.

Considerando as emendas de bancada e as de comissões, as reservas chegam a R$ 1 bilhão. No caso das individuais, o partido mais bem atendido é o PMDB, com média de R$ 1,1 milhão por parlamentar (veja quadro). Em segundo lugar vem o PT, com média de R$ 916 mil.

O levantamento foi feito pela Assessoria de Orçamento da liderança do DEM na Câmara, a pedido do líder da bancada, Ronaldo Caiado (GO). Na distribuição dos recursos, o DEM aparece na quinta colocação, considerando a média por parlamentar (R$ 617 mil). Logo atrás vem o PSDB, com média de R$ 611 mil. O PDT, partido governista, tem a terceira melhor média (R$ 868 mil por parlamentar).

O PMDB, com uma bancada de 92 parlamentares, conseguiu um total de R$ 106 milhões, o que corresponde a mais de um quarto do total liberado para as emendas individuais. Desta soma, R$ 45 milhões foram liberados nos últimos 10 dias. A média por parlamentar governista ficou em R$ 861 mil, contra R$ 603 mil dos oposicionistas.

Os parlamentares da base aliada vinham pressionando o governo a liberar essas emendas. Há cerca de 15 dias, os líderes governistas avisaram que seria empenhado R$ 1,5 bilhão em 30 dias. Também haveria o pagamento dos R$ 2,2 bilhões já empenhados e ainda não liberados. Com a reserva, mesmo que o dinheiro não seja liberado até o fim deste ano, poderá ser incluído na cota de “restos a pagar” e distribuído no próximo ano. A Casa Civil também avisou aos líderes governistas que resolveria a situação dos empenhos que não estavam aparecendo no sistema de convênios, o Siconv — criado para evitar fraudes nos pagamentos.

Com o gesto de boa vontade, o governo espera encerrar a fase de negociação dos projetos do pré-sal. O Poder Executivo acredita que, se não pressionar os parlamentares, não conseguirá realizar o sonho de assinar os primeiros contratos do pré-sal pelo sistema de partilha ainda em seu governo. Mas a oposição fará o que puder para atrapalhar os planos políticos do governo. O DEM, por exemplo, exige que, antes do pré-sal, seja colocada em pauta a emenda que trata do reajuste dos aposentados.

Pitaco


"Eu comemoro que ele tenha finalmente notado que eu existo. Pois eu, normalmente, só percebo a existência dele por meio do coisa, que não é ele, é um ectoplasma.

Ciro Gomes (PSB) a respeito de José Serra (PSDB)

Apagão de Meirelles

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, precisou ontem de muito jogo de cintura para enfrentar o constrangimento de ter sido vítima de um apagão. Empolgado ao descrever o caso de “sucesso” do Brasil, que conseguiu rapidamente deixar a crise mundial para trás, ele quase foi obrigado, por falta de luz, a interromper a sua palestra durante a posse de Moacir Zanatta na presidência do Instituto Brasileiro de Executivos e Finanças do Distrito Federal (Ibef-DF). “Vou continuar falando para não dizerem que eu interrompi minha fala por causa da falta de luz”, disse, tentando quebrar o mal-estar.

A queda da energia durou pouco mais de 10 minutos, mas foi o suficiente para provocar queixas dos quase 100 convidados que se espalhavam por mesas de um dos mais requintados restaurantes de Brasília. “Que vergonha. Mas é bom que isso aconteça com uma autoridade, para que o governo se conscientize da importância de melhorar o sistema de distribuição de energia”, afirmou um dos presentes. “Está ficando feio esse negócio de falta de energia. A falta de luz está virando rotina, um sinal de que algo está muito errado”, complementou outro convidado.

25 novembro 2009

CHARGE

Nova direção do PT não terá poder de decisão na candidatura de Dilma, comando das ações estará com grupo de confiança de Lula.

Eleita para determinar os rumos do PT na primeira eleição presidencial sem Luiz Inácio Lula da Silva, a nova direção do partido não conseguirá consolidar o sonho de ser decisiva na campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Os futuros dirigentes serão responsáveis por mobilizar a militância petista, os aliados e fazer a negociação de varejo com o PMDB, principal parceiro na corrida pelo Palácio do Planalto em 2010. Só que o presidente eleito, José Eduardo Dutra, comandará o partido, mas não a campanha. Ele será absorvido por um grupo já consolidado capitaneado pelo chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, o marqueteiro João Santana e o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins. Todos orientados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O atual presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), que passará a batuta a Dutra em fevereiro do ano que vem, disse que a direção dividirá também as negociações eleitorais. “A nova direção terá o papel de ser o condutor da aliança junto com o presidente Lula e a ministra Dilma”, afirmou o dirigente.

Essa prática já vem sendo implementada desde que se intensificaram as negociações partidárias sobre 2010. Berzoini comandou toda a negociação com o PMDB, mas deixou para Lula e Dilma baterem o martelo quando saiu. Fez um périplo pelo país para enquadrar diretórios estaduais em torno do projeto nacional. E, nesse trabalho, contou com a ajuda do ex-ministro José Dirceu, que exerce bastante influência dentro do partido.

Mas as decisões centrais, como estratégia de propaganda de televisão, tom de discursos, suavização da imagem de “gerentona”, estados que ela deve visitar terão a palavra final de Gilberto Carvalho. O assessor de Lula era considerado o candidato ideal para presidir o PT por ser consensual dentro do partido e por ser a voz direta do presidente nas decisões, mas não teve o sinal verde. Construiu-se, então, a saída por Dutra, que não conseguiu unir todas as correntes petistas, mas levou no primeiro turno com cerca de 55%.

Pitaco


"Acho que vou ficar no Brasil.

Cesare Battisti, terrorista italiano

Filho de Lula e mais 15 pessoas pegam carona em avião da FAB

O Boeing 737, de prefixo 2116, da Força Aérea Brasileira (FAB), conhecido como Sucatinha, teve que mudar de itinerário e retornar a São Paulo na última sexta-feira, quando faltava 10 minutos para pousar em Brasília, para buscar novos passageiros: o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, com 15 acompanhantes, segundo afirma reportagem desta terça-feira do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o jornal, Henrique Meirelles, através da assessoria do BC, informou que pediu o avião para transportá-lo de São Paulo para Brasília e que apenas no momento do embarque soube que "por solicitação da Presidência", o filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais 15 pessoas pegariam carona e "aproveitariam o voo da

24 novembro 2009

CHARGE


Casa de Salazar é atacada, remexida, mas nada sumiu do lugar.

Na virada de domingo para segunda-feira o ex-tesoureiro da DS (fração neotrotskista do PT do RS), Paulo Salazar, que está em disputa política e jurídica aberta com os deputados Raul Pont e Elvino Bohn Gass, aos quais serviu na Assembléia do RS, foi atacado dentro da casa em que mora em Porto Alegre. Ele teme uma vendetta política.

. Os assaltantes não levaram nada, repetindo o mesmo tipo de ameaça que nas últimas cinco semanas envolveram outras personalidades gaúchas que repercutem as ações de Salazar. Como se sabe, no início do ano, a testemunhas principal de Salazar no processo que ele move contra Pont e Bohn Gass junto a 16a. Vara Civel, Milton Kruger, foi assassinado com tres tiros. O próprio Salazar disse ao Ministério Público Estadual, que investiga as suas denúncias, que temia também ser morto.

Deputado italiano espera coerência de Lula no caso Battisti

Deputado italiano disse que espera "coerência" de Lula no caso Battisti
Ex-ministro da Justiça e hoje à frente da principal legenda de esquerda da Itália, o Partido Democrático, o deputado Piero Fassino informou que espera "coerência" do presidente Lula na decisão sobre o futuro do terrorista Cesare Battisti. Segundo ele, "coerência" é seguir o voto do STF (Supremo Tribunal Federal) e aprovar a extradição do italiano.

Para esse ex-militante do Partido Comunista italiano, a parcela da esquerda brasileira que vê Battisti como refugiado político interpreta mal os fatos: "Creio que a esquerda no Brasil não tenha uma informação e uma visão exata", afirmou Fassino. Ele disse ainda que, "Battisti não é um homem perseguido por suas ideias políticas. A Itália é um país democrático, onde todas as ideias são legítimas, de esquerda, de direita. Ele não foi condenado por suas ideias, foi condenado por assassinato", concluiu o ministro.

Pitaco


"Eu continuo gostando do Caetano como cantor e ele, certamente, continua não gostando de mim como político. E a luta continua.

Lula

Tucanos lucrariam com a saída de Ciro da disputa pela Presidência

A capacidade de o deputado federal Ciro Gomes (PSB-SP) se aliar tanto com parte da oposição como com petistas tem confundido o governo. Temendo que a candidatura do parlamentar tire votos da ministra Dilma Rousseff, o próprio presidente Lula tem se empenhado em tirá-lo da disputa presidencial. Para isso, ofereceu um palanque para ele na disputa pelo governo de São Paulo. Ontem, no entanto, as articulações governistas foram surpreendidas com dados da pesquisa CNT/Sensus. Os números mostram que, diferentemente do que previam, os eleitores de Ciro não migrariam para a candidata governista, mas para a opção tucana.

Apesar de ser desafeto do governador de São Paulo, José Serra, a saída de Ciro da disputa garantiria liderança folgada ao ex-ministro da Saúde. De acordo com a sondagem, Serra pularia de 31,8% para 40,5% na preferência do eleitorado se o socialista desistisse da disputa. Enquanto isso, a ministra Dilma seria beneficiada com um pequeno acréscimo de votos, de 21,7% para 23,5%. “A análise mostra que os votos de Ciro não migram para o PT. A grande maioria seria repassada para a candidatura do PSDB”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus.

O cenário já tinha sido comentado pelo presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), com o presidente Lula. No início do ano, Campos levou uma pesquisa ao presidente mostrando tal tendência. Com o reforço nessa sinalização, os tucanos já começam a fazer o trabalho, antes desempenhado pelo governo, de tentar barrar a candidatura do socialista. “Não consideramos a possibilidade de o Ciro sair candidato. Acho que ele deve mesmo se lançar ao governo de São Paulo. Mas não tememos a opção dele. A única certeza é que ele provocaria um segundo turno e um candidato nosso estaria necessariamente na disputa até o fim”, analisa o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PE

23 novembro 2009

CHARGE

Pedro Pereira acompanha acordo de Unidades de Saúde papa Turuçu

O deputado estadual Pedro Pereira (PSDB) participou, nesta terça-feira (10), da cerimônia de assinatura do termo de compromisso da Secretaria Estadual da Saúde para a construção de 50 Unidades Básicas de Saúde no Estado, em um investimento de mais de R$ 8 milhões. O parlamentar acompanhou o Secretário de Saúde, Osmar Terra e a Secretária Adjunta da pasta, Arita Bergmann.

O parlamentar se mostrou profundamente satisfeito com a escolha de Turuçu como um dos municípios contemplados. O município, assim como os outros, receberá, até o final do ano, R$ 160 mil para a construção da unidade. Além do atendimento médico e clínico, o local prestará atendimento odontológico à população.

“A Região Sul precisa de benefícios como este. Cada habitante de lá sabe como é importante ter acesso à saúde e essas unidades possibilitam isso”, afirmou Pereira.

Vergonha;

É uma vergonha para as tradições do Brasil assistir, mesmo sob protestos, Luiz Inácio Lula da Silva receber Ahmadinejad. É assustadora esta empatia de Lula com tiranos e ditadores. Não se trata de receber um alucinado cego de ódio contra os judeus, com a justificativa furada de que o faz para promover a paz. Lula não é um mediador, porque não há guerra entre Irã e Israel, além do que nehuma instituição lhe concedeu este papel. Tirada a mentira da mediação, o que ofende no gesto de Lula é o Brasil avalizar os crimes de um chefe de estado que fraudou as eleições, que enforca homossexuais, que condena crianças ao enforcamento, que persegue minorias étnicas, que não permite a liberdade de imprensa, que apedreja até a morte mulheres acusadas por adultério. Lula está recebendo o presidente de um regime assassino, radical e tirânico. É esta empatia com regimes criminosos que assusta em Luiz Inácio Lula da Silva. Lula não é um filho do Brasil. Pelo menos na diplomacia e na defesa dos direitos humanos.

Pitaco


"É um desafio fazer uma campanha sem Lula. Acho que esta será uma eleição difícil. Não subestimo nem o Serra nem o Aécio.

José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil

Tarso cita possibilidade de novo refúgio para Battisti

O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse ontem que o ativista italiano Cesare Battisti, ex-integrante do grupo de esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), pode apresentar "novos fundamentos" para um eventual segundo pedido de refúgio político no Brasil.
Na última quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou, por cinco votos a quatro, o status de refugiado político de Battisti, condenado à revelia na Itália a prisão perpétua por envolvimento em homicídios. O STF, porém, também decidiu que cabe ao presidente da República a palavra final sobre a extradição ou não do italiano.
Apesar de dizer que o assunto agora é "mais uma relação da Advocacia Geral da União com o STF, e não mais do Ministério da Justiça", Tarso deixou escapar que há uma hipótese de o caso retornar à sua pasta. "Nosso papel nesse processo já terminou, a não ser que o advogado dele (Battisti), em face dos últimos acontecimentos, das últimas manifestações de alguns ministros italianos, comprovando, inclusive, que o caso é político, e que uma parte do governo italiano tem interesse especial em tê-lo em seu território, queira fazer um outro pedido de refúgio com novos fundamentos. Aí volta para o Ministério da Justiça."
Lula já encomendou a assessores um parecer com justificativas para a permanência no Brasil do ativista. O governo estuda anistiá-lo.
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, disse ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não vê problemas diplomáticos em uma recusa do governo brasileiro de extraditar Battisti. Segundo relatou um assessor do Planalto, Berlusconi afirmou que o desfecho do caso, seja qual for, não afetará a amizade entre Itália e Brasil.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

20 novembro 2009

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Movimento exige aprovação de projeto contra ficha-suja

Integrantes do Movimento de Combate à Corrupção foram nesta quinta-feira à Câmara pressionar o presidente Michel Temer (PMDB-SP) para pôr em discussão a proposta que impede a candidatura de políticos que têm ficha suja. Entregue há quase dois meses na Câmara, com mais de 1,3 milhão de assinaturas, o projeto de lei complementar já pode ser votado em plenário pelos deputados, mas até hoje não tem relator e sequer foi debatido.

"Gostaríamos que o tema fosse pautado ainda este ano. Esse projeto não é contra os parlamentares", disse Dom Dimas Lara Resende, secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), após se encontrar com Temer. "A chance desse projeto ser votado ainda este ano é muito pequena", lamentou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que acompanhou os integrantes do Movimento na audiência com Temer.

O presidente da Câmara se comprometeu a consultar os líderes partidários para decidir quando o projeto irá para a pauta de votação do plenário.

Para pressionar pela aprovação do projeto, Dom Dimas informou que daqui a duas semanas, no dia 9 de dezembro (dia internacional de combate à corrupção), o Movimento vai trazer mais assinaturas colhidas nas ruas favoráveis à proposta. "Já temos mais de 50 mil assinaturas acumuladas", contou Dom Dimas.

O projeto de lei complementar prevê que não poderão concorrer pessoas condenadas em primeira instância, ou com denúncia recebida por um tribunal, por crimes de racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas. Também não poderão concorrer candidatos já condenados por compra de votos ou uso da máquina eleitoral.

Pitaco


"Não sou um ser isolado na política. Eu represento um conjunto de forças. O que tenho buscado apresentar ao meu partido são alternativas. Alternativas de uma candidatura que pode, eventualmente, acoplar algumas outras forças políticas para o embate que não será fácil",

Aécio Neves

PT caixa alta.

A festinha de final de ano do PT é a cara do partido mais corrupto do Brasil. É como um estádio esportivo de primeiro mundo. Tem ingresso na "coréia",a R$ 50. Tem ingresso vip no camarote, a R$ 5.000. Seria interessante saber qual a diferença entre as diferentes categorias. Será que os de R$ 5.000 receberão um abraço suado do Lula, aquele beijinho "caliente" da Dilma e o direito a uma foto ao lado do ex-político e atual chefe de quadrilha, segundo o Procurador Geral da República, José Dirceu? Haverá aqueles bonecões com um buraco para enfiar a cabeça, para o militante virar um amigo ao lado do presidente na foto de recordação? O buffet será outro? E para a turma dos R$ 50, estará reservado o quê? É o novo PT, com militantes capazes de pagar "cinca pilas" por uma festa de final de ano. Haja propina, haja mensalão, haja fundo de pensão.
Blog Coturno Noturno

Sobram vagas nos conselhos que apuram deslizes de parlamentares na Câmara e no Senado

No Congresso em que quase 40% dos parlamentares têm alguma pendência com a Justiça e poucos estão dispostos a apontar a culpa do colega ou a propor punições aos pares, sobram vagas nos conselhos de ética. No Senado, diante dos diversos casos em que as acusações foram arquivadas por manobras corporativistas, a oposição abandonou as cinco vagas a que tinha direito. Outras duas, deixadas pelas renúncias dos senadores João Ribeiro (PR-TO) e Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), não foram preenchidas. Na Câmara, a situação é semelhante. Das 15 vagas de titulares, quatro estão vazias e sem perspectiva alguma de ocupação.

O líder do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarrezza (SP), dá o tom da falta de interesse dos parlamentares nesses postos. “Realmente, não estamos tratando disso. Para falar a verdade, nem conversamos sobre nomes. Também não fui procurado por ninguém interessado em participar do conselho”, diz o líder, que pode indicar os ocupantes de duas vagas, ambas decorrentes da renúncia de deputados petistas. Nazareno Fonteles (PI) e Pedro Eugênio (PE) deixaram o órgão dizendo-se indignados com a disposição dos colegas de arquivar denúncias.

Também renunciaram ao conselho os deputados Moreira Mendes (PPS-RO) e Hugo Leal (PSC-RJ). As duas legendas não procuraram fazer substituições. “Por conta dessa demora dos líderes em preencher as vagas, até cheguei a redigir um ofício informando das renúncias e solicitando as indicações. Desisti de enviar porque sei que eles sabem das vagas e cabe a eles agir”, afirma o presidente do conselho na Câmara, José Carlos Araújo (PDT-BA).

No Senado, onde quase a metade das vagas no conselho estão desocupadas, o presidente do colegiado, Paulo Duque (PMDB-RJ), diz não se preocupar com a falta de interesse dos líderes, já que para julgar um caso é necessária apenas metade mais um dos 16 votos. “Há suplentes que podem ser convocados e presidente que pode votar. Estou apenas aguardando que as lideranças façam as indicações. Não posso fazer mais nada”, comenta.

19 novembro 2009

Tucana atropelando.

E Yeda Crusius, governadora tucana do Rio Grande do Sul, massacrada pela máquina de apoio a Tarso Genro (PT-RS), composta pelos camisas pretas, coletes pretos, togas pretas e maletas pretas, abandonada pelo próprio partido, bombardeada pela imprensa, está conseguindo provar que todas as acusações eram falsas. Decidiu que vai para a reeleição, mesmo com 10% nas pesquisas. Afirma que o palanque eleitoral é o único espaço que terá para mostrar aos gaúchos que é inocente. Quando foi eleita, a gaúcha tinha 3% das intenções de voto. A alma gaúcha é justa. Nunca mais elegerá um governador do PT, pelos males irreparáveis que o partido fez ao Rio Grande do Sul. Reelegerá Yeda Crusius se não houver sombra de dúvida de que foi vítima de uma saraivada de golpes baixos, dados pelo vice-governador do DEM e pela máquina do ministro da Justiça do PT.

Yeda busca palanque para "dizer a verdade"

"É o único período que terei para dizer a verdade", disse a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), referindo-se ao período de campanha eleitoral de 2010, com comícios e debates, além do horário gratuito de rádio e televisão. A tucana tem garantido a todos os interlocutores políticos que vai concorrer à reeleição.

Yeda foi alvo de um pedido de impeachment e uma ação de improbidade, que solicitou ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região o seu afastamento do cargo. "Fui eleita porque sou uma política honesta. E foi por isso que eu virei alvo de um ataque especulativo da oposição. Vou reconquistar a confiança dos eleitores e, como havia prometido, volto a falar depois que o Poder Judiciário se manifestou", declarou anteontem à noite a governadora, em Brasília, em um encontro com jornalistas.

A Assembleia Legislativa gaúcha arquivou o pedido de impeachment por não haver provas contra ela. O TRF também mandou excluir Yeda da ação de improbidade por não ver seu envolvimento no escândalo do Detran.

A governadora disse não estar preocupada com a baixíssima taxa de apoio revelada pelas pesquisas de opinião - em torno de 10% dos gaúchos -, após as denúncias sobre suposto uso de dinheiro do caixa 2 da campanha de 2006 para comprar por R$ 700 mil a casa em que mora, em Porto Alegre, e a suposta omissão em coibir fraudes no Detran que, segundo a Polícia Federal, somariam R$ 44 milhões.

"Estou em quarto lugar nas pesquisas e tenho o dobro do que tinha quando, quixotescamente, me candidatei ao governo do Estado, em 2006", afirmou ela, citando os índices "entre 3% e 4%" de três anos atrás.

Sobre as acusações, Yeda rebateu: "O proprietário da casa tentou vendê-la por R$ 1milhão e não conseguiu. Não comprei nada a preço fora do mercado. Vendi meu apartamento em Brasília e outros bens. Provo onde for preciso que tinha o dinheiro para comprar a casa." Segundo ela, uma das empresas acusadas de abastecer o suposto caixa 2 apresentou o recibo da doação ao comitê da campanha. "Quanto ao Detran, trata-se de investigação sobre uma gestão que não diz respeito ao meu governo."

A governadora disse que não vai mais viajar para o exterior, o que levaria o seu vice, Paulo Feijó (DEM), a assumir o comando do Estado. Depois de divergências deflagradas ainda durante a campanha eleitoral, Feijó passou a fazer denúncias contra o governo de Yeda. "Ele (Feijó) é um empresário que queria vender o banco estadual (Banrisul), mas eu nunca concordei com isso", avaliou a governadora. "Ali começaram os problemas."

Feijó não nega ter defendido a venda do banco. A Constituição do Rio Grande do Sul exige que a proposta de venda de estatais seja submetida a plebiscito, não bastando apenas a aprovação de um proposta de emenda constitucional (PEC).

A governadora optou por submeter as estatais a contratos de gestão, com metas claras. Para ela, quanto mais metas atingidas, maior a autonomia administrativa e maior a agilidade para investir. Estão sob contrato de gestão sete estatais: as companhias de energia elétrica (CEEE), mineração (CRM), distribuição de gás (Sulgás), de saneamento (Corsan), de artes gráficas e apoio à administração pública (Corag), de silos e armazéns (Cesa) e de processamento de dados (Procergs).

Pitaco


"Imagine o absurdo, dizer que agora o presidente está livre para, concedida a extradição, não executá-la (...) Vejam os senhores que tipo de construção arriscada do ponto de vista de coerência e consistência jurídica.


Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal

Coerência ZERO

Governo busca apoio e diz que não pode sustentar projeto de Paulo Paim
Assustado com a disposição da Câmara de aprovar projetos que favoreçam os aposentados, o Palácio do Planalto tenta enquadrar os líderes da base governista. O objetivo é convencer os parlamentares a aderirem à proposta que reajusta em 6,3% os benefícios acima de um salário mínimo. Dessa maneira o governo pretende arrefecer a pressão da categoria e retomar somente em 2010 as negociações para o fim do fator previdenciário, cálculo para estabelecer o benefício.

A justificativa do governo é que não tem condições econômicas de sustentar os projetos de lei do senador Paulo Paim (PT). Contudo, estuda editar uma medida provisória com o aumento alternativo, que garante a inflação, mais 50% do crescimento do Produto Interno Bruto.

Os aposentados não aceitam a proposta de 6,3% e insistem na correção pelo mesmo índice do salário mínimo. No entanto, o governo não consegue o apoio que precisa nem dentro da própria base. O temor está relacionado à proximidade do período eleitoral. Ao contrariar os aposentados, governo e parlamentares temem um desgaste político.

Apoio de Ciro Gomes a Aécio começa a incomodar.

Depois do crescimento de Aécio Neves nas pesquisas, declarações de Ciro Gomes passaram a desagradar a petistas e a tucanos.
A reação irada de petistas e de tucanos à intenção do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), pré-candidato à Presidência da República, de retirar-se da disputa caso a opção do PSDB seja pelo governador de Minas, Aécio Neves, está sendo interpretada como um termômetro para medir o fortalecimento do mineiro em relação ao governador de São Paulo, José Serra, na disputa das eleições de 2010. O nome do candidato tucano só deve ser decidido pelo partido no próximo ano e Ciro há tempos declara sua preferência por Aécio publicamente. Desde o início do ano, Ciro tem se aproximado de Aécio e em pelo menos quatro oportunidades — março, julho, agosto e novembro —, confessou sua simpatia pelo governador de Minas.
Enquanto serristas históricos interpretaram o apoio de Ciro a Aécio apenas como uma jogada de marketing para aumentar a pressão sobre José Serra por uma definição de sua possível candidatura ainda este ano, pesquisa do Vox Populi, na última semana, aponta em sentido contrário. Encomendada por um partido da base aliada, ela revelou que Aécio só perde em intenção de votos, em consulta espontânea, para o presidente Lula. Ou seja, estaria na frente do concorrente paulista no PSDB e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata petista à sucessão. Entretanto, para o cientista político Marcos Coimbra, diretor do instituto Vox Populli, a pesquisa não é o melhor indicativo do fortalecimento de Aécio como o nome do PSDB para disputar a Presidência.

“O forte indicativo do crescimento do governador de Minas é o próprio apoio de Ciro Gomes e de outros representantes da base aliada do atual governo. As articulações em torno do mineiro são muito maiores do que de Serra”, afirmou. Ele lembrou ainda que a insatisfação do PT com a ampliação dos apoios já ficou evidente em declaração de um petista histórico, José Dirceu, ao revelar que a disputa de Dilma com Aécio é considerada muito mais difícil do que com o governador paulista.

Em seu blog, ontem, José Dirceu voltou a afirmar que o PSDB não quer Serra e alfineta: “Além do mais, a tucanada está às voltas com um racha em seu mais tradicional aliado, o ex-PFL-DEM, capitaneado pela dupla Cesar Maia (ex-prefeito do Rio) e Rodrigo Maia (presidente nacional pefelista-demo). Uma fratura exposta, porque a maioria demo também não quer Serra e prefere Aécio”.

Coimbra lembrou também que as eleições em 2010 não serão pautadas pelas pesquisas: “Se fosse assim, a candidata do PT à sucessão de Lula não seria de forma alguma Dilma Rousseff. A escolha do presidente por ela foi exatamente porque ela tem mais a cara do governo que vai representar”. E conclui: “Nessa linha, podemos entender que as intenções de votos para Aécio reveladas em pesquisas têm menos importância do que os apoios declarados que vêm recebendo de líderes partidários, como Ciro Gomes e Rodrigo Maia, presidente nacional do Democratas”.

18 novembro 2009

CHARGE

Ciro abre mão por Aécio

O deputado federal Ciro Gomes
(PSB-CE) reafrmou, ontem,
que poderá desistir de ser
candidato à Presidência da República
em 2010 caso o governador de Minas
Gerais, Aécio Neves, consiga viabili-
zar-se como presidenciável do PSDB.
Aécio e Ciro participaram de um even-
to em Belo Horizonte e depois almo-
çaram reservadamente no Palácio das
Mangabeiras.

“Se o governador Aécio Neves via-
bilizar-se candidato a presidente da
República, eu penso que a sua presen-
ça é tão importante para o Brasil que
a minha candidatura não é necessária
mais”, disse Ciro, após a solenidade de
lançamento do portal da ONG Brasil
Tem Jeito, idealizado pelo deputado
federal Rodrigo de Castro (MG), se-
cretário-geral do PSDB e um dos prin-
cipais aliados do governador mineiro.
O deputado pelo Ceará voltou a
observar que sua candidatura é uma
decisão do partido, mas justifcou sua
disposição de abrir mão em favor de
Aécio dizendo que o mineiro encerra
o “provincianismo” da disputa entre as
alas paulistas do PT e do PSDB.

“A minha necessidade aguda de ser
candidato não remanesce mais”, afr-
mou. “O Aécio pode convocar todos os
brasileiros decentes de todos os parti-
dos, que é como ele faz em Minas Ge-
rais, e celebrar um projeto de País que
dê avanço ao que o presidente Lula
representou”.

O governador mineiro classifcou
Ciro como o “amigo de uma vida” e
disse que avaliaria “todas as possibi-
lidades” na conversa com o deputado
do PSB. “Se pudermos estar juntos,
para mim seria extraordinário. Se não
pudermos, não deixaremos de ter af-
nidades. Essas afnidades não se per-
dem em razão de circunstâncias polí-
ticas ou partidárias”.

Pitaco


“Se o governador Aécio Neves viabilizar-se candidato a presidente da
República, eu penso que a sua presença é tão importante para o Brasil que a minha candidatura não é mais necessária ”

Ciro Gomes

Metrô em Porto Alegre não será concluído até a Copa de 2014

Porto Alegre - Em reunião com integrantes do governo federal em Brasília, nesta terça-feira, 17, o prefeito José Fogaça garantiu mais de R$ 80 milhões para obras em Porto Alegre, mas não contará com o projeto do metrô na Capital para a Copa do Mundo, em 2014.

A afirmação foi feita pelo ministro das Cidades, Márcio Fortes, que ressaltou incluir as obras no PAC 2, que será lançado em 2010, porém sem garantia de conclusão até o mundial. Um grupo de trabalho integrado pelos ministérios, a prefeitura e o governo estadual foi formado para tratar a questão.

Como representantes do governo municipal, Fogaça designou os secretários de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Clóvis Magalhães, de Mobilidade Urbana, Luiz Afonso Senna, e o vice-prefeito e titular da Secretaria Especial da Copa, José Fortunati, presentes na reunião de hoje.

"Bolsa Celular", não vai dar.



O governo desistiu do programa "Bolsa Celular", lançado há uma semana. "Estou recolhendo minhas ferramentas. Não quero mais mexer com isso", disse o ministro Hélio Costa (Comunicações). "Não entenderam o que eu falei. Não há dinheiro público envolvido. Como ministro, não estou propondo. Se as empresas quiserem propor, tudo bem", disse.Para Costa, não haveria sequer renúncia fiscal. "Não é renúncia fiscal porque esses telefones não existem."O programa foi anunciado como sendo uma negociação com as operadoras de telefonia móvel para o fornecimento de celulares gratuitos aos beneficiários do Bolsa Família. Além do aparelho, cada família teria direito a um crédito de R$ 7 por mês, bancado pelas empresas.As teles ganhariam novos clientes e as novas linhas estariam isentas de pagar o Fistel -Fundo de Fiscalização das Telecomunicações.

13 novembro 2009

CHARGE


Agora Lula não fala em "apagão".

Os números não mentem como Lula mente.
Desde que chegou ao "pudê", Lula citou 55 vezes a palavra "apagão", oficialmente, para fustigar Fernando Henrique Cardoso e colocar o racionamento de energia de 2001 como uma marca da incompetência tucana. Ontem, ao ser entrevistado sobre o tema, falou durante 4 minutos e evitou, de todas as formas, pronunciar a palavra "apagão". Trocou por "incidente". E fez uma conta estranha. Afirmou que construiu 30% de tudo quanto tinha sido construído nos últimos 123 anos. Será? Leia abaixo.
...................................................................
A ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, publica um Atlas da Energia no Brasil. Pode ser consultado aqui. Na página 33, mostra um gráfico das linhas de transmissão licitadas, autorizadas e efetivamente construídas no país. O recorde em construção é de 2003, obviamente reflexo de projetos de 2002, ou seja, na cota do governo FHC. Em 2003, foram colocadas em operação mais 4.980 km de linhas de transmissão. Em nenhum ano do seu governo, Lula superou este número. Para 2009, estão previstas para entrar em operação 4.217 km. Como vocês podem ver, Lula continua sendo um mentiroso contumaz.
Do Blog Cotuno noturno

Pitaco


"Tem uma coisa que nós humanos temos um problema imenso: não controlamos chuva, vento e raio. Sempre quisemos, mas não conseguimos ainda. Talvez algum dia, né?"

"Comediante" Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil

Serra diz que país não pode ter sistema elétrico sensível a raio e ventania

O governador de São Paulo, José Serra, disse hoje que o governo federal precisa explicar as causas do blecaute ocorrido em 18 estados brasileiros na última terça-feira (10). "Não podemos ter um sistema elétrico sensível a raio e a ventania. Para mim, o governo precisa dar explicações melhores", disse Serra, após receber o presidente de Israel, Shimon Peres.

Peres esteve hoje (12) no Palácio Bandeirantes para um almoço com o governador José Serra e não falou com a imprensa. Serra disse que foi um encontro agradável e que Peres está preocupado em encontrar uma solução pacífica para os problemas do Oriente Médio.

Especialistas acham improvável que o blecaute tenha sido causado por condições meteorológicas

Apesar de o governo insistir que a causa do apagão estaria conectada às más condições do tempo, especialistas e órgãos do governo ligados ao setor climático discordam. Ontem, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, saiu em defesa do sistema energético brasileiro e disse que a queda das três linhas de transmissão de Itaipu decorreu de uma adversidade meteorológica. Mas as chuvas ocorridas no Paraná e em São Paulo, segundo especialistas, foram insuficientes para deixar 18 estados brasileiros às escuras.

De acordo com registros do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), apesar da condição de instabilidade observada no Paraná, onde a energia é transmitida de Foz do Iguaçu para duas estações de São Paulo, a única chuva ocorrida nas proximidades, no município de Dois Vizinhos, foi considerada dentro da normalidade.

Para o professor de engenharia elétrica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) José Antônio Jardini, a explicação do governo sobre o ocorrido não bate. “Só o motivo das chuvas não explica. Seria preciso, além de um temporal, outros fatores interligados para gerar um blecaute dessa magnitude”, adverte.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) também contestou a afirmação do governo. Por meio de nota, o órgão justificou que embora houvesse tempestade na região próxima a Itaberá, no sul de São Paulo, as descargas elétricas estavam distantes 30 quilômetros da subestação e cerca de dois quilômetros das linhas que saem de Itaipu com destino a São Paulo. Outro fator analisado pelos técnicos diz respeito à baixa intensidade das descargas. Segundo o comunicado, para causar o desligamento de uma linha de transmissão de energia seriam necessários mais de 100Ka, isso se a linha fosse atingida diretamente. A descarga mais forte registrada em Itaberá foi de 20Ka, incapaz, em condições normais, de causar dano dessa natureza.

Sobrecarga
Mauro Moura, especialista em engenharia elétrica ligado à Universidade de Brasília (UnB), acredita que a falha na transmissão de energia pode ter ocorrido devido à sobrecarga das demais linhas geradoras, se transformando num efeito cascata, apesar de a tecnologia prever uma espécie de precaução para casos como esse, evitando um desligamento total. “Uma chuva intensa pode dar descarga em uma linha, o que é um pouco raro. Agora, a reação em cadeia é anormal. Essa anormalidade é que deve ser verificada”, conclui

11 novembro 2009

CHARGE

Vem aí a Bolsa Apagão.

Será que o Brasil acordou?.

Aqui no Sul também houve, por um segundo, o Apagão do Lula. Foi o que bastou para ficarmos sem modem, como nunca na história deste país. Para quem mando a conta? Para o presidente que é um mentiroso contumaz, como nunca outro na história deste país? Para a candidata que manda na área de energia e que nos jogou às escuras como nunca na história deste país? O país ficou às escuras. Será que o Brasil acordou?

Ta chegando o "Bolsa Celular"

O governo promete mais uma bondade para turbinar a pré-candidatura presidencial da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT)). Vem aí o Bolsa Celular, cuja meta é distribuir gratuitamente 11 milhões de aparelhos de telefones celulares pré-pagos às famílias beneficiárias do principal projeto de transferência de renda do governo, o Bolsa Família. A ideia já foi apresentada pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O anúncio público da iniciativa foi feito ontem por Costa depois de uma reunião com empresas de telefonia para tratar da expansão da banda larga no país. Apesar de não ter cravado uma data para implantação do Bolsa Celular, o ministro explicou que os 11 milhões de pré-pagos receberiam um bônus mensal de R$ 7. A distribuição dos aparelhos custaria em torno de R$ 2 bilhões, que seriam investidos em dois anos. O custo, segundo Costa, seria compensado com o não recolhimento do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) sobre os aparelhos.

Atualmente, cada operadora reserva, por ano, R$ 13,42 para o Fistel para cada celular em funcionamento e outros R$ 26,83 na habilitação de uma linha. Se tirado do papel, o Bolsa Celular será mais um trunfo a ser usado por Lula na campanha para eleger Dilma em 2010. Para o próximo ano, estão previstos, por exemplo, reajustes no valor do Bolsa Família, âncora dos altos índices de aprovação popular do governo e do presidente, e das aposentadorias e pensões acima de um salário mínimo pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).


O número
11 milhões -
Quantidade de aparelhos celulares que o governo estuda distribuir gratuitamente

Pitaco


"Tudo o que a oposição não quer é que nós comparemos o governo do presidente Lula com o governo anterior, porque o governo anterior perde de 400 a zero.


Dilma Rousseff, a candidata de uma nota só (pelo menos por ora)

O Apagão da Dilma.

28/10/2004

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, elogiou o relatório anual da Agência Internacional de Energia (AIE), divulgado anteontem, mas fez ressalvas a determinados pontos do conteúdo e criticou a leitura feita por alguns analistas que viram no documento um sinal de alerta ao Brasil. A ministra considerou precipitadas as avaliações de que há risco de ocorrer um racionamento antes de 2008. "Só haveria risco de apagão se o governo não exercesse seu papel de governo", afirmou Dilma, que afastou esse risco no horizonte até 2010.

10/11/2009

Ontem, 50 milhões de brasileiros ficam sem energia elétrica e o caos se instalou em mais de 800 municípios. O relatório estava certo e a "doutora" que, em vez de cuidar dos problemas do país cuida apenas da sua candidatura, usando a abusando da máquina pública, mostrou, mais uma vez, toda a sua "competência" como gestora.

10 novembro 2009

CHARGE


Casas do PAC afundam no Paraná

Do site de Claudio Humberto,

Maior destinatário de obras per capita do PAC - R$25 milhões - Maringá (PR) constrói casas que podem desabar antes de inaugurar. Em cima de barrancos, já têm rachaduras no chão e paredes. O jornalista Angelo Rigon mostrou também que um conjunto de viadutos, também do PAC, não contorna nada, são avenidas. A empreiteira levou “bomba” do Tribunal da Contas da União assim que as obras começaram.

"Ficha Limpa" não avança na Câmara

O projeto de lei complementar 518/09, que impede a candidatura de políticos com pendências na Justiça, conhecido como Ficha Limpa, corre o risco de não ser votado este ano pela Câmara. A proposta de iniciativa popular disputa espaço na pauta com matérias relacionadas a assuntos considerados prioritários pelo governo, como o pré-sal, e — apesar de ter sido apensada a outro texto para que pudesse pular a tramitação pelas comissões da Casa — está emperrada. Como o prazo médio de apreciação em cada comissão é de 15 dias e a Câmara entra em recesso em pouco mais de um mês, em 17 de dezembro, o mais provável é que o Ficha Limpa não atinja seu objetivo de valer nas próximas eleições, em 2010.

Segundo o secretário-geral da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, Mozart Vianna, “a matéria não é fácil”, porque levanta polêmicas. Muitos parlamentares questionam o fato de uma condenação em primeira instância ser o suficiente para barrar uma candidatura, já que a decisão pode ser revertida na segunda instância, enquanto a oportunidade nas eleições não pode ser revista. Outra alegação dos deputados é o fato de os candidatos serem alvo fácil de processos no jogo político. Tudo isso estaria causando uma “falta de vontade política” para votar o projeto.

De acordo com Vianna, um exemplo disso foi a reunião promovida na casa do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), dia 13, para discutir a agenda de votações até o fim do ano. Na ocasião, as lideranças deveriam apresentar suas prioridades na pauta, e o Ficha Limpa mais uma vez ficou de fora. “Não adianta colocar em pauta sem vontade política sendo que há 5 mil projetos na fila”, afirma Vianna. “Além disso, é muito difícil que o projeto não receba emendas exatamente pela polêmica que tem causado na Casa.”

Para o deputado federal Humberto Souto (PPS-MG), coautor do projeto, o Ficha Limpa está recebendo o mesmo tratamento de um projeto de lei comum. “São essas coisas que desacreditam a Câmara e deixam os políticos mal.” Questionado sobre a falta de vontade política para votar o texto, Souto confirma a situação. “Não há vontade majoritária e espontânea para votar, mas nada lá surge espontaneamente. Tudo é obrigado. Por isso, a pressão de fora é fundamental.”

Mesmo com tantos elementos correndo contra o Ficha Limpa, Carlos Moura, diretor do Movimento Contra a Corrupção Eleitoral e diretor executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tem expectativa de que o projeto seja votado logo. “Fazemos um apelo para que incluam nossa proposta na pauta para que seja discuta o mais breve possível. Ela representa a vontade de 1,3 milhão de eleitores, no sentido de aprimorar o processo democrático e o processo da representação política.”

Pitaco


"A oposição não tem dúvida de que não estará enfrentando o candidato de um partido apenas, mas um partido e candidato que se confundem com o próprio governo e com o próprio Estado".


Aécio Neves

Aécio: "Lula provoca retrocesso administrativo".

O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), subiu ontem o tom contra o governo Lula, acusando os petistas de fazerem uma “armadilha” para 2010 ao incentivar uma eleição plebiscitária. Aécio criticou o aumento de gastos correntes da União e acusou o governo de “retrocesso administrativo” ao cooptar sindicatos e movimentos sociais.

— O governo não fez mudanças econômico-financeiras, felizmente, e menos ainda agregou o que quer que seja do ponto de vista administrativo.

Neste caso, ocorreu um retrocesso. Do ponto de vista político, ocorreu uma distensão, reconheço, na medida em que os movimentos sociais e sindicais praticamente se incorporaram ao governo ou foram por ele cooptados — disse, ontem, em almoço com empresários paulistas organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais).

Segundo Aécio, essa relação dos movimentos sociais e sindicais foi calcada em financiamentos públicos, que teriam gerado mais dependência do governo.

— A reação de todo esse conjunto corporativo a uma eventual derrota eleitoral do candidato ou da candidata do governo pode produzir o estressamento das relações com o novo governo de oposição, uma espécie de inconformismo no primeiro momento — disse, defendendo relações políticas com as entidades.

Aécio rebateu o caráter plebiscitário que Lula quer dar à eleição do ano que vem.

— Precisamos resistir à principal armadilha que começa a ser apresentada à sociedade, a de que a próxima eleição será plebiscitária. Não é. Pelo menos não mais que todas são.

Não estaremos dizendo sim ou não ao governo do presidente Lula. Estaremos escolhendo o nosso futuro, um futuro que para alguns virá, apesar do presidente Lula. E, para outros, por causa do presidente Lula.

Aécio fez uma crítica indireta ao PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), com as inaugurações feitas pelo presidente Lula e pela ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Planalto.

— A relação federativa tem de ser apartidária para que não submeta os governantes a programas federais impostos pelo poder financeiro-fiscal, com o uso de palanque em eventos de rotina, como se fizessem parte do programa federal e da generosidade de um só dirigente.

E completou: — A oposição não tem dúvida de que não estará enfrentando o candidato de um partido apenas, mas um partido e candidato que se confundem com o próprio governo e com o próprio Estado.

Lanterna dos afogados.

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), e o deputado Ciro Gomes (PSB), pré-candidatos à Presidência da República, costuraram uma estratégia conjunta de atuação com o objetivo de se fortalecerem na corrida presidencial de 2010. Os dois articularam agenda pública comum para mandar mensagem de unidade e de capacidade de aglutinar forças políticas a seus partidos e adversários.A ideia é que já na próxima terça-feira Aécio e Ciro almocem juntos no Palácio da Liberdade, sede do governo mineiro, para dar publicidade à dobradinha. Os dois, que cultivam boa relação pessoal, têm conversado com frequência, no momento em que encontram dificuldades para colocar na rua suas candidaturas ao Planalto.

09 novembro 2009

CHARGE


Serra Verde

O governador José Serra (PSDB-SP) sanciona, hoje, a Política Estadual de Mudanças Climáticas. Entre outras medidas, São Paulo está se comprometendo a cortar 20% das emissões de gases-estufa até 2020, colocando o governo Lula contra a parede para a reunião da ONU, em Copenhague. Dilma Rousseff, refém do PMDB, não quer apresentar meta alguma na reunião.

Pitaco


"Uma boa pesquisa a ser feita hoje é verificar o que faz Azeredo, como homem público, e o que anda fazendo pelo Brasil e pelo mundo o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu".


Senador Sérgio Guerra - PSDB

Após denúncia, parlamentares pedem mais rigor com Funasa

Reportagem do ''Estado'' mostrou que, em meio a operação, PF investiga irmão do presidente do TCU

Eugênia Lopes

Parlamentares de partidos de oposição defenderam ontem o aprofundamento das investigações da Operação Fumaça, da Polícia Federal e do Ministério Público, sobre o desvio de verbas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

De acordo com a investigação, revelada em reportagem ontem do Estado, a Funasa - órgão do Ministério da Saúde que financia projetos de saneamento básico e saúde indígena - teria se transformado num balcão de negócios.

Entre os investigados, estão Guaracy Aguiar, ex-coordenador da Funasa no Ceará e irmão do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ubiratan Aguiar, e o atual presidente do órgão, Danilo Forte. Ambos foram indicados para o cargo pelo PMDB.

"A Funasa hoje é uma instituição sob dúvida, sub judice. Ela merece uma investigação como um todo", afirmou ontem o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN). "Tudo que é denúncia de eventual corrupção e mal uso de recursos públicos tem que ser objeto de investigação", disse o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP).

Historicamente dominada por indicações políticas, a Funasa é hoje um feudo do PMDB. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, já admitiu que a entidade é um "foco de corrupção". "Não sei nada sobre essa investigação da PF. Mas o Danilo e Guaracy foram indicados pelo PMDB", admitiu ontem o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).

Presidente do PMDB do Ceará, o deputado Eunício Oliveira disse conhecer a operação da PF no Estado. "O que eu sei é que a Polícia Federal fez uma apreensão em uns três ou quatro municípios. É um processo antigo da PF." Segundo ele, a operação é da época em que a Funasa era presidida por Paulo Lustosa, não por Danilo Forte. E frisou que não foi o PMDB do Ceará que indicou Aguiar para a coordenação da fundação no Estado

80% dos casos levados a PF não são esclarecidos

Cerca de 80% dos crimes comunicados à Polícia Federal não são esclarecidos, revela pesquisa realizada pelo delegado Gustavo Schneider, do Rio Grande do Sul. Para a ele, a melhor maneira de reverter esse quadro desalentador seria a adoção de "critérios científicos de seletividade e absolutamente objetivos". Além dos casos sem fundamento, há problemas na própria investigação e na demora da Justiça - o que aumenta no País a sensação da impunidade.

Responsável pelo inquérito sobre suposto esquema de corrupção no Detran gaúcho, escândalo que abalou o governo Yeda Crusius (PSDB), Schneider defende a priorização nas investigações e cobra mais autonomia. "As autoridades policiais devem ter maior independência para atuar com isenção em relação a processos políticos, às injunções governamentais de ocasião", diz. "Nossas polícias judiciárias, tal como o Ministério Público e o Poder Judiciário, têm de ser instituições de Estado, não de governo."

De acordo com dados do Tribunal de Contas da União (TCU), analisados na pesquisa, nos últimos 20 anos o número de inquéritos abertos pela PF cresceu 2.000%. É um aumento de 145% por delegado. Em 2003, a PF abriu 50.220 inquéritos; em 2005 foram 66. 492.

Com base nessas informações e em dados coletados na própria PF, o delegado traçou as projeções sobre a deficiência em concluir as investigações.

"O Brasil precisa criar conselhos comunitários, integrados por membros do Ministério Público, da Justiça e da polícia para decidir quais casos devem ser priorizados", observa. "O interesse da comunidade é que tenhamos uma seletividade baseada em critérios científicos."

Ainda de acordo com a pesquisa, no Rio Grande do Sul, em 2004, foram abertos 217 inquéritos sobre infrações previdenciárias. Até agosto de 2007 apenas 77 haviam recebido sentença judicial. Desse total que a Justiça julgou, 61 foram arquivados, 14 resultaram em absolvição.

"Pasmem, apenas dois inquéritos tiveram condenação", declara o delegado, que apresentou parte dos resultados no 4º Congresso Nacional de Delegados da PF, na quinta-feira, em Fortaleza. "Esses números são de chorar. Revelam que nossa atividade de polícia judiciária não está atingindo o princípio constitucional da eficiência."

06 novembro 2009

CHARGE


A porta de saída do Bolsa Família é um caixão

O Bolsa Funeral, que o governo pretende agregar ao Bolsa Família, é uma tentativa de recuperar, num novo formato, uma prática antiga da política brasileira: o morto que vota.

Como é mesmo?

Vai transar? O governo dá camisinha.
Não quer engravidar? O governo dá pílula.
Já transou sem proteção? O governo dá pílula do dia seguinte.
Engravidou? O governo dá o aborto.
Teve filho? O governo dá o Bolsa Família.
Tá desempregado? O governo dá o Seguro Desemprego.
Vai prestar vestibular? O governo dá o Bolsa Cota e o ProUni.
Quer morar? O governo dá o Bolsa Moradia.
Não tem terra? O governo dá o Bolsa Invasão e ainda aposenta o invasor.
Vai morrer? O governo dá o Bolsa Caixão.

Como se nota, o norte conceitual dessa prática é a estatização do indivíduo do tesão dos pais à própria morte. E, assim, uma boa parte da sociedade brasileira vai se tornando prisioneira dos grilhões da virtude, da cadeia do “bem comum” garantida pelo estado.

Há um quê de condenação nessa história. Sempre se reclamou uma porta de saída para o Bolsa Família — e Lula, sem dúvida, está arranjando uma. O estado, como se nota, empacota o indivíduo do primeiro flerte dos progenitores à hora final.

Escrevi certa feita que o brasileiro da utopia estatista precisa do governo até para cuidar das chamadas questões intrafemurais. E acrescentei: “Mais um pouco, e teremos nestepaiz o Ministério do Encontro do Piopio com a Borboletinha“. Pois é. Foram mais longe: já temos a MorteBras.

Blog do Reinaldo Azevedo

Pitaco


"Os meus valores começam pelo respeito. Respeito ao voto, respeito às instituições e respeito ao dinheiro público. Tanto é que em dois anos montamos um orçamento realista que respeita o voto: o voto na consulta popular, o voto na governadora, o voto nos parlamentares e nos prefeitos"

Governadora Yeda Crusius

CPMI investigará cooperativa acusada de desviar madeira


A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) criada para investigar o repasse de verbas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai incluir na investigação a cooperativa acusada de desviar o dinheiro de madeira no assentamento Zumbi dos Palmares, em Iaras, interior de São Paulo.
Os deputados Bruno Araújo (PSDB-PE) e Ruy Pauletti (PSDB-RS), que integram a comissão, conseguiram aprovar dois requerimentos hoje com pedidos de informações aos Ministérios da Justiça e do Desenvolvimento Agrário sobre o convênio do Incra com a cooperativa do MST que permitiu o corte da floresta de pinus. Parte do dinheiro da madeira, que custou R$ 13 milhões aos cofres da União, foi desviada.
De acordo com o deputado Araújo, o objetivo é reunir documentação para levar o caso à CPMI assim que ela iniciar os trabalhos de apuração. Entre os documentos solicitados estão o teor do convênio e as prestações de contas feitas pela cooperativa, com a discriminação dos pagamentos efetuados a terceiros e valores recebidos. O pedido inclui a metragem, o valor da madeira extraída e a identificação dos responsáveis pela cooperativa. Pede ainda a discriminação das benfeitorias feitas no assentamento com o uso das verbas.
O requerimento assinado pelo deputado Pauletti pede informações sobre os inquéritos abertos pela Polícia Federal para apurar os incêndios provocados na plantação de pinus.

Comissão aprova requerimento para investigar suposto monopólio no Minha Casa Minha Vida

A Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou nesta quarta-feira (4), requerimento encaminhado pelo deputado federal Onyx Lorenzoni para fiscalizar suposto monopólio da Fenae Corretora, no programa Minha Casa Minha Vida. Serão convidados à prestar esclarecimentos o presidente da empresa Pedro Leite e o diretor Alexandre Monteiro.

A decisão acontece após denúncia do jornal Folha de São Paulo na última terça-feira, onde empreiteiras e corretores ouvidos pela reportagem afirmam haver um monopólio informal da Fenae Corretora, que é a única a ter acordo com a Caixa para a venda do seguro-garantia do programa habitacional.

05 novembro 2009

CHARGE


Rio Grande do Sul é o Estado com menor índice de mortalidade infantil, diz IBGE.

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo IBGE, o Rio Grande do Sul tem o mais baixo índice de mortalidade infantil (13,1), seguido por São Paulo (15) e Santa Catarina (15,5). Os números se referem a 2008. Isso quer dizer que são 13,1 mortos por mil nascidos vivos.

O coeficiente de mortalidade infantil é um dos mais importantes indicadores de saúde, apontando os óbitos de menores de um ano de idade.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, a queda desse coeficiente no Estado se deve a ações como a criação de programas como o Primeira Infância Melhor e Viva a Criança, além da implantação do terceiro turno em postos de saúde, no inverno, com fornecimento de medicamentos para crianças com infecções respiratórias.

Pitaco


" Marina Silva não é analfabeta como Lula"

Caetano Veloso

PSOL ataca "capo" do PT

O integrante da Executiva Nacional do PSOL, Edilson Silva, reagiu nesta quarta-feira às críticas de José Dirceu, o chefe da quadrilha do mensalão e deputado cassado, à aproximação do partido com a senadora Marina Silva (PV-AC), pré-candidata à Presidência. Segundo ele, a aliança PSOL-PV preocupa Dirceu. "O capo do PT, ao acusar o golpe preventivamente, dá por tabela um recado curto e grosso: a candidatura de Dilma Rousseff [PT] treme diante da possibilidade de aliança entre Marina Silva e o PSOL, cujo símbolo junto ao povo é a futura senadora por Alagoas, Heloisa Helena". O psolista tem razão: juntando os votos de Marina com Heloísa Helena, Dilma desaba para quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto.

2010 terá até "seguro funeral"

O Bolsa Família deverá ganhar em 2010 o seguro funeral, que vai cobrir todos os gastos com o enterro dos participantes do programa. O anúncio deve ser feito pelo governo no início de dezembro, durante lançamento do marco regulatório que permitirá o funcionamento do microsseguro no País.

Voltado às classes C e D, o microsseguro é a aposta do governo para ampliar o acesso dessa camada da população também ao mercado de seguros.

Cálculos da Superintendência de Seguros Privados (Susep), indicam que o custo para o governo com o auxílio funeral será de R$ 1,00, valor que cobrirá funerais "dignos" em torno de R$ 1,7 mil.

04 novembro 2009

Pedro Pereira arranca a máscara de Ronaldo Zulke

“Deputado Ronaldo Zülke. V. Exa. é um cara fazendeiro. Só na divisa de Encruzilhada com a minha Canguçu, V. Exa. tem não sei quantos mil hectares de terra. Tem muita terra, planta muito eucalipto e muita acácia. O homem é fazendeiro. Sorte sua, pois, para V. Exa., não há crise.

Tinha que mandar os companheiros, deputado Dionilso Marcon, invadir, cortar eucalipto e acácia. Mandam invadir a dos outros, mas as deles não. Esse é o PT. “

CHARGE


O chefe da quadrilha surtou.

O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) afirmou nesta terça-feira que a senadora Marina Silva (PV-AC), pré-candidata à Presidência, revela o caráter não programático de sua candidatura ao admitir que tem mantido "conversas informais" com líderes do PSOL. "Ao aliar-se ao PSOL, a senadora coloca-se na oposição radical não só ao governo Lula, como ao PT. Rompe, assim, totalmente com o seu passado e revela o caráter não programático de sua candidatura. Suas alianças irão do PSOL ao PSDB, passando pelo DEM", diz Dirceu em seu blog.
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Além de não ter direitos políticos, o chefe da quadrilha do mensalão, conforme denominado pelo Procurador Geral da República, não enxerga o fundilho das próprias cuecas. Desde quando a candidatura do PT tem programa? O que o PT de hoje tem a ver com o seu passado? Se o PT quiser saber qual o seu programa de governo, só chamando o Sarney, o Barbalho, o Jucá, o Collor...

Pitaco


“Não temos culpa se S. Exa. (Stela Farias) está com seus bens bloqueados, móveis, carro, casas. Não temos culpa se seus sigilos bancário, fiscal e telefônico foram quebrados. Isso deveria servir de lição para o PT, quando eles vêm acusar alguém, deputado Edson Brum. Mas não, eles se colocam acima do bem e do mal. Eles são santos, nada os atinge. E temos que lembrar que não: são iguais aos outros ou são piores. Mas vêm dar uma de santo. De santos não têm nada. Se fossem santos não estariam aqui, estariam no céu”
Deputado Pedro Pereira-PSDB

Passo de tartaruga

É assustadora a lentidão das obras de duplicação da BR-101 Sul, entre Osório e Torres.

Quem passou pela estrada no feriadão de Finados pôde observar que há vários trechos nos quais sequer a terraplanagem começou. Em outros, as obras avançam a passo de tartaruga. É justo dizer que também há trechos quase prontos. Porém, a impressão é a de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não cumprirá a promessa de entregar a estrada duplicada até o fim de seu mandato.

No entanto, não se espante se Lula lançar em 2010 um novo PAC específico para a BR-101 Sul, com o objetivo de vitaminar a candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência.

03 novembro 2009

Pedro Pereira faz roteiro centrado na agricultura e na gente do campo.



Pedro Pereira faz roteiro centrado na agricultura e na gente do campo
O deputado estadual Pedro Pereira (PSDB) esteve presente, na sexta-feira (23), em São Lourenço do Sul, na audiência pública que tratou dos impactos das mudanças climáticas na agricultura familiar gaúcha. No evento realizado, no auditório da Escola Municipal Marina Vargas, pelas comissões de Agricultura, de Economia, de Saúde e pelo Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional, Pereira foi o único deputado estadual presente, além do presidente da Assembleia Legislativa, Ivar Pavan. Também formaram a mesa, agricultores, representantes de universidades e pesquisadores.
Durante o encontro, foram debatidos as causas e as formas de se enfrentar as secas mais frequentes e as enchentes e tempestades que anualmente assolam o Rio Grande do Sul. Pereira demonstrou preocupação com o assunto e garantiu apoio a reivindicações das comunidades para que se construa uma nova mentalidade de políticas públicas, melhor direcionada à nova realidade que os produtores enfrentam com as mudanças que o clima apresenta, cada vez mais fortes.
Depois disso, o parlamentar esteve, ainda no dia 23, participando da abertura do 3° dia do vinho, na Colônia Maciel, em Pelotas, com a presença de centenas de pessoas, onde os produtores familiares da bebida podem expor seus produtos e debater novas tecnologias.
No sábado (24), Pereira foi até Turuçu, participar da abertura da 8ª Oktoberfemorango e, no domingo (25), esteve em Aceguá, acompanhando a Governadora Yeda Crusius, na abertura da Festa da Primavera, na Colônia Nova.