27 novembro 2009

Companheiro descreve o verdadeiro Lula.

Está na Folha de São Paulo o relato que César Benjamim, jovem terrorista preso aos 17 anos, que voltou ao Brasil e ajudou a fundar o PT, além de participar das campanhas para a eleição de Lula. Contrariando a Carta de Hamburgo, faço um clipping do Reinaldo Azevedo, pois está tudo lá. Leiam. Publico apenas um pequeno trecho, que mostra que Lula, 15 anos depois, continua o mesmo. Deve ter aprendido a comer com garfo e faca. A fazer um nó windsor na gravata. A seguir o protocolo na visita ao Papa. No entanto, não mudou, não cresceu, não melhorou como ser humano. Para isto, precisaria ter caráter e boa índole. E a culpa não é de Dona Lindu.

Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta". Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos. Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.

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