09 julho 2009

Os absurdos orçamentos das centrais sindicais

Seis centrais sindicais receberam na última semana R$ 64,05 milhões de imposto sindical, contribuição que equivale a um dia de salário e é descontada de forma obrigatória de todos os trabalhadores com carteira assinada no país. Esse valor é 21,95% maior do que as centrais embolsaram juntas no ano passado (R$ 52,5 milhões).

A CUT, central historicamente ligada ao PT, é a que vai receber mais recursos, R$ 21,25 milhões. No ano passado, recebeu R$ 19,01 milhões.

A Força Sindical, presidida pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho (PDT-SP), receberá R$ 18,17 milhões, valor 28,5% maior do que o recebido em 2008. A central é ligada ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT-RJ).

A UGT (União Geral dos Trabalhadores) receberá R$ 10,61 milhões; a Nova Central Sindical, R$ 7,45 milhões; a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), R$ 3,7 milhões; e a CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), R$ 2,84 milhões.


No tocante à CUT, particularmente, boa parte desses recursos estão sendo gastos em uma campanha grotesca contra o governo do RS, a despeito da vontade e dos interesses de seus filiados. Aqueles que se sentem prejudicados por estarem financiando um protesto com o qual não concordam deveriam adotar alguma medida jurídica para impedir de serem financiadores de uma campanha difamatória que está sendo, inclusive, questionada judicialmente.


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